Página em construção desde 1998
VEJA AQUI O VÍDEO DE APRESENTAÇÃO:
Por: Luís Coelho do Nascimento
Não podemos falar sobre a história de seguros em Portugal, sem abordar a história de Portugal, pois uma é Indissociável da outra. Portugal sendo um dos países mais antigo da Europa “878 anos”, ficou na história universal como o primeiro império global da humanidade, e o pioneiro na construção da globalização. Para isso contribuiu de forma muito decisiva a Ordem dos Templários, tendo sido para este projeto, determinante.
Esta Ordem, soube conduzir ao longo dos séculos o empreendimento que haveria de levar por fim às viagens marítimas dos Descobrimentos.
- História dos Seguros em Portugal — Século XII
- História dos Seguros em Portugal — Século XIII – XIV
- História dos Seguros em Portugal — Século XV
- História dos Seguros em Portugal — Século XVI
- História dos Seguros em Portugal — Século XVII – XVIII
- História dos Seguros em Portugal — Século XIX
- História dos Seguros em Portugal — Século XX
- História dos Seguros em Portugal — 2001 – 2010
- História dos Seguros em Portugal — 2011 – 2020
2021
Sonae vendeu corretora de seguros MDS, ao grupo britânico Ardonagh.
Os 50% do capital do grupo de corretagem de seguros líder em Portugal, foi vendido ao maior grupo independente britânico, por cerca de 100 milhões de euros.
A Sonae e a IPLF Holding, da família brasileira Suzano, estabeleceram um acordo com o The Ardonagh Group, o maior grupo de corretagem independente do Reino Unido, para a venda de 100% do capital social do Grupo MDS, operação que deverá estar concluída durante o primeiro semestre de 2022. A Sonae irá encaixar cerca de 100 milhões de euros pelos 50% que detém na MDS anunciando uma mais valia de 74 milhões de euros neste negócio. A família Suzano, que é um dos principais players mundiais na área da celulose e papel, detém os restantes 50% que também vai vender à Ardonagh Global Partners, unidade especializada do The Ardonagh Group.
A MDS é a corretora líder no mercado português e tem atividade como um grupo multinacional português na área da corretagem de seguro e resseguro e consultoria de riscos, com presença em mais de 120 países. Além de Portugal, o grupo também é um dos maiores operadores no Brasil e Angola. Está diretamente em Moçambique, Espanha, Malta e Suíça e, através da Brokerslink, rede de corretagem fundada pelo grupo que integra cerca de 21 mil profissionais de seguros, em 120 países.
A Ardonagh é a maior plataforma independente de distribuição de seguros do Reino Unido e um dos 20 maiores grupos de corretagem de seguros do mundo, contando com uma rede de mais de 100 localizações e mais de 8 mil pessoas. Este foi avaliado em 7,5 mil milhões de dólares quando anunciou um aumento de capital significativo, liderado pelos atuais acionistas Madison Dearborn Partners e HPS Investment Partners, juntamente com novos investidores que incluem uma subsidiária da Abu Dhabi Investment Authority (ADIA) e várias outras grandes instituições globais.
Evolução da indústria seguradora em 2021
O crescimento do ramo Vida em 2021 levou a que seguradoras e grupos seguradores com negócio neste segmento, tivessem registado um crescimento invulgar num mercado total que subiu 34,1% para 13,3 milhões de euros.
No agregado das 64 seguradoras a operar em Portugal, que se dividem por 42 grupos ou seguradoras, a Fidelidade reforçou a sua liderança crescendo 44% para 3,88 mil milhões de euros de produção e aumentando a respetiva quota em dois pontos para 29,1% do total do mercado.
O Grupo Ageas subiu em 42% as vendas, fundamentalmente através da Ocidental Vida, reforçando a sua quota de mercado de 15,5% em 2020 para 16,4% atingindo 2,19 mil milhões de euros de produção.
A Generali/Tranquilidade manteve a terceira posição do ranking global embora tenha um negócio em que o ramo Vida apenas representa 7% do total. Ainda assim, subiu 7,1% acima da média nos ramos Não Vida, que foi de 4,7%, fixando quota de mercado total em 8,6%.
Fidelidade compra Ímpar e entra no “top 3” dos seguros em Moçambique.
A seguradora pagou 46,8 milhões de euros ao grupo Millennium bcp pelo controlo da 4.ª maior seguradora do país.
A Fidelidade comprou 70% do capital da SIM-Seguradora Internacional Moçambique, uma das companhias de referência no país através da marca Ímpar. Após a conclusão desta transação, no valor de 46,8 milhões de euros, a participação do Millennium BIM é reduzida para 22% e outros acionistas minoritários contam 8% do capital. Além da presente aquisição, a Fidelidade tem uma opção que lhe permite adquirir, posteriormente, uma participação adicional de 12%.
Com esta operação o Grupo Fidelidade passará a atuar no mercado moçambicano com as marcas Fidelidade e Ímpar que lhe irá assim permitir desenvolver diferentes canais e parcerias na distribuição de seguros junto dos moçambicanos.
2022
Em 2022, e em plena pandemia analisando a atual líder do mercado, Fidelidade, podemos concluir que após 70 anos de nacionalizações, fusões, privatizações, esta tem apenas 29,1% de quota mercado português. Mas em 1952, a seguradora era a 4.ª maior no mercado nacional, sendo a Mundial a 1.ª. A Fidelidade de há 70 anos atrás, juntando as carteiras que integraram a seguradora, (Mundial, Império, Comércio e Indústria, Ultramarina, Bonança, Soberana, Pátria, Alentejo, Confiança e Sagres) teria mais de metade do mercado, mais exatamente 53%.
A Império era a 3.ª maior, nascida para gerir os riscos complexos do grupo CUF. Foi pioneira no lançamento de seguros populares de Vida e no final dos anos sessenta do século passado, ultrapassava 1 milhão de contos em prémios.
A Tranquilidade, empresa do Grupo Espírito Santo, foi integrada no Grupo Generali em 2020. Era a 2ª maior em 1952 com 11,9% de quota de mercado, sendo atualmente a 3ª com 8,6% de quota. A Generali Seguros herdou desde 1952 , O Trabalho, a Nacional e a Açoreana, marca ainda hoje utilizada nos Açores.
O Grupo Ageas Portugal teria hoje 12% do mercado, e não 16,4% tendo atualmente a 2.ª maior quota do mercado, adicionando as companhias que lhe deram origem como a Tagus, Garantia ou Douro.
A alemã Allianz já tinha uma presença forte no mercado nacional através da SPS e da Portugal Previdente entre outras, tendo atualmente uma quota de 5% do mercado.
Empresas houve que não passaram pelas nacionalizações de 1975, pois já eram na altura propriedade de capital estrangeiro, nomeadamente a Liberty que na altura era Europeia, a Phoenix que muitas voltas deu estando atualmente integrada na Lusitania, a Nationale Vie que se integrou na UNA, a España SA que se manteve, e a Victoria que, depois de mexidas na casa mãe, continua muito ativa em Portugal.
Mas teremos sempre que referir como consideração final:
Portugal perdeu quase todo o mercado segurador de Portugal. Atualmente só existem três seguradoras completamente Portuguesas; a Lusitânia detida pelo grupo Montepio, a CA Seguros detida pela Caixa Agrícola e finalmente a Mútua dos Pescadores, seguradora dedicada à pesca.
Lamentavelmente, todas as restantes seguradoras são propriedade de empresas estrangeiras.
- A Fidelidade — China
- Tranquilidade — Itália
- Ageas — Belga
- Caravela — 50% França
- Allianz — Alemanha
- Liberty — USA
- Mapfre — Espanha
- MGEN — França
- Zurich — Suíça
- Victória — França
- Una — China
(Mapa ranking – Fonte ECO Seguros)
Ex-seguradora do Novobanco comprou unidade da Zurich em Itália por 128 milhões.
GamaLife, a antiga seguradora do Novobanco, anunciou a 3 de janeiro de 2022, a aquisição de uma unidade de negócios da Zurich Investments Life em Itália, que incluiu uma carteira de apólices em vigor de vida e de pensões, por cerca de 128 milhões de euros. A transação marcou a entrada no mercado italiano.
Em comunicado enviado ao mercado, a companhia portuguesa adiantou que o negócio abrangeu mais de 180 mil apólices representadas por ativos de 8,4 mil milhões de euros em 31 de dezembro de 2020. A GamaLife revelou ainda que a operação foi financiada por recursos financeiros internos.
…
AVISO LEGAL
A informação contida neste site História do Seguro é privada e, destina-se exclusivamente a consulta dos utilizadores na Internet. O Utilizador, só poderá utilizar o mesmo para os efeitos para os quais foi produzido, apenas consulta.
Luís Coelho do Nascimento. (AUTOR) é o titular de todos os direitos de propriedade intelectual, quer estejam ou não registados, relativos a todas e quaisquer informações, conteúdos, dados e imagens incorporados no site, (“SITE”), incluindo a forma sob a qual o SITE é apresentado, e o Utilizador não obterá, nem tentará obter qualquer direito sobre a titularidade da referida propriedade intelectual. O SITE não pode ser reproduzido, distribuído, publicado, alterado e/ou divulgado, no todo ou em parte, junto de terceiros, quer sejam pessoas singulares ou coletivas, públicas ou privadas sem autorização escrita do AUTOR. Quer para fins comerciais ou não, a título gratuito ou oneroso, sem o prévio consentimento escrito do AUTOR.
O referido consentimento do AUTOR está, todavia, sempre condicionado à referência do nome do autor, por parte de todos os destinatários do SITE, o correspondente acordo que o AUTOR forneça para o efeito.
O AUTOR não será responsável pelas alterações ocorridas da informação contidas no site após autorização de utilização.
O SITE não pretende dar uma explicação exaustiva nem fazer uma análise definitiva e/ou cronológica sobre a evolução da história de seguros no Mundo e em Portugal, tem apenas a visão do AUTOR, que após estudo exaustivo de anos, e consulta de várias obras e autores devidamente referenciados no SITE.
O AUTOR não assume qualquer responsabilidade em caso de discrepância entre a informação incluída no SITE e a informação de outros autores. O âmbito do SITE restringe-se apenas a aspetos relativos à História dos Seguros, e para a sua preparação foram tidos em conta enormes documentos e informações relacionados com temáticas. Todos os direitos de propriedade intelectual dos conteúdos, das páginas incluídas no SITE pertencem ao AUTOR e o destinatário não recebe nenhum direito sobre a titularidade da dita propriedade intelectual. O conteúdo é privado e está destinado ao uso apenas de consulta por parte do Utilizador e é proibido que o conteúdo seja reproduzido, distribuído, publicado, transformado ou difundido, total ou parcialmente, junto de terceiros, físicos ou jurídicos, públicos ou privados. Seja com fins comerciais ou não, a título gratuito ou oneroso, sem o prévio consentimento escrito do AUTOR.
© Copyright ® Luís Coelho Nascimento — 1998 — Todos os Direitos Reservados — [Design] de Luís Coelho Nascimento. Todos os direitos reservados. Powered by Luís Coelho Nascimento
Para me contactarem basta seguir esta ligação:
luis.nascimento@historiadoseguro.com
Em Construção. Volte mais tarde por favor……..
Ultima atualização 13-02-2022
Copyright© 1998 Luís Coelho do Nascimento. All rights reserved.