2011

A Asefa manteve a marca Victoria, que está em Portugal desde 1930. Em comunicado, o segundo maior grupo segurador alemão, anunciou um acordo de venda da Victoria Internacional de Portugal, proprietária da Victoria Seguros e da Victoria Seguros de Vida, ao grupo francês que em Portugal e Espanha se tem dedicado aos seguros, à construção e ao imobiliário. Segundo o comunicado, “a decisão de venda da sua operação em Portugal pelo Grupo Ergo segue a decisão estratégica de concentrar o desenvolvimento dos seus negócios internacionais na Europa do Leste e Ásia”.
Pelo lado do comprador, a aquisição da Victoria “enquadra-se na estratégia de crescimento e diversificação do grupo francês SMABTP e da sua afiliada Asefa”. Bernard Millequant, diretor geral do Grupo SMABTP, diz no comunicado que: “O nosso objetivo principal é o crescimento sustentável e rentável a longo prazo. Acreditamos que o conseguiremos alcançar com o know-how da Victoria e a capacidade técnica internacional do nosso Grupo.”
O objetivo do grupo francês é manter a estrutura, o modelo de negócio e a rede de delegações da Victoria. Esta companhia, em 2010, tinha um volume de negócios de 152 milhões de euros, cerca de 300 colaboradores e 21 delegações. Com a compra da Victoria, o grupo francês passa assim, a ter uma rede própria em Portugal. Até agora, a Asefa apenas funcionava com rede de mediadores.
2014
A Mapfre Seguros e a Cosec, estabeleceram um acordo de cooperação que incluiu a transferência de carteira do ramo de crédito da Mapfre — Seguros Gerais para a Cosec — Companhia de Seguro de Créditos, e a participação da rede de distribuição da Mapfre na comercialização dos produtos de crédito da Cosec“.
Num anúncio publicado na imprensa em 24 de Setembro de 2014, a AdC informava ter recebido dia 17 de Setembro, uma notificação prévia do controlo exclusivo da seguradora de créditos Cosec, detida pelo BPI e pela Euler Hermes, sobre os ativos do ramo de seguros de crédito da Mapfre.
Com a privatização da Fidelidade, os chineses passaram a controlar 30% do mercado segurador português. A Caixa Geral de Depósitos reduziu para 15% a sua participação na Fidelidade, na Multicare e na Cares. Esta decisão, aconteceu no dia 17 de Janeiro de 2014, passando o grupo chinês, a controlar cerca de 30% do mercado segurador português. Além de passar a ser o maior operador de seguros em Portugal, a Fosun fica dona da maior companhia portuguesa, a Fidelidade, cuja quota de mercado global há altura, era superior a 26% (no final de Setembro de 2013). Além dos 80% que adquiriu nesta seguradora, o grupo chinês ficou com 80% da seguradora de saúde Multicare e da companhia de assistência em viagem Cares.
Com a privatização da Caixa Seguros, a CGD reduz a sua participação nas três seguradoras a 15%. A compra da Caixa Seguros pela Fosun, foi “financiada com fundos próprios”, tendo o vencedor da privatização, dado garantias de ter uma capacidade financeira equivalente a 150% do valor oferecido. A chinesa Fosun, pagou 1 bilhão de euros por 80% das três companhias de seguros (Fidelidade, Multicare e Cares), mas o encaixe total da operação será de 1.26 bilhões, tendo em conta que ainda serão vendidos mais 5% das três companhias aos seus trabalhadores, e que houve uma distribuição de dividendos ainda em 2013, feita através de uma redução de capital da Fidelidade.
O Novo Banco informou em 16 Setembro de 2014, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), ter chegado a acordo com o fundo de investimento Apollo Management, para a venda da Companhia de Seguros Tranquilidade S.A.
O valor da operação não foi revelado, mas o Jornal de Negócios avançou que a Apollo, pagaria 44 milhões de euros comprometendo-se ainda, a injetar 150 milhões de euros na seguradora. A transação negociada com a Apollo, foi acompanhada há altura, pelo Instituto de Seguros de Portugal.
- A Mapfre Seguros e a Cosec, estabeleceram um acordo de cooperação que inclui a transferência de carteira do ramo de crédito da Mapfre – Seguros Gerais para a Cosec Companhia de Seguro de Créditos;
- Com a privatização da Fidelidade, os chineses passaram a controlar 30% do mercado segurador português. A Caixa Geral de Depósitos reduziu para 15% a sua participação na Fidelidade, na Multicare e na Cares. Além de passar a ser o maior operador de seguros em Portugal, a Fosun fica dona da maior companhia portuguesa, a Fidelidade, e das seguradoras Multicare e Cares;

- A Macif Portugal, Companhia de Seguros, S.A. mudou de nome para Caravela – Companhia de Seguros, SA., tendo neste ano os franceses alienado todo o capital, passando assim a seguradora a ser detida integralmente por capitais portugueses,
- o Novo Banco informou em 16 de Setembro de 2014, ter chegado a acordo com o fundo de investimento Apollo Management para a venda da Companhia de Seguros Tranquilidade.
2015
O Decreto-Lei n.º 1/2015 de 6 de Janeiro, veio alterar o anterior ISP para Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), entrando em vigor a 1 de Fevereiro de 2015.
O regulador dos seguros, passou a ter tem novos estatutos para reforçar a sua independência económica. Os estatutos da entidade liderada por José Almaça, foram alterados com o objetivo de se conseguir uma maior independência e de os adaptar à legislação europeia. Também o regime de incompatibilidades ficou mais exigente. Os membros do conselho de administração da ASF que terminem o mandato, “não podem estabelecer qualquer vínculo ou relação contratual com as empresas, grupos de empresas ou outras entidades destinatárias da atividade da ASF”, de acordo com o decreto-Lei. Têm, no entanto, direito a receber uma compensação equivalente à metade do vencimento mensal, caso não tenham qualquer atividade remunerada ou pensão após a saída da ASF.
Outra das mudanças, foi o facto dos mandatos dos membros do conselho de administração ficarem mais longos, situando-se em seis anos, mas deixando de ser renováveis. Estas foram algumas das alterações, com o objetivo de tornar a ASF mais independente.
“O reforço da independência operacional, manifesta-se no novo regime de recrutamento e de duração do mandato dos membros do conselho de administração. Também no aprofundamento do sistema de incompatibilidades e impedimentos aplicáveis aos membros do conselho de administração e da comissão de fiscalização, aos titulares de cargos de direção e restantes trabalhadores da ASF”, refere o decreto-Lei publicado.
A independência do regulador, ficará também garantida com uma menor intervenção do Governo: “O Governo não pode dirigir recomendações ou emitir diretivas ao conselho de administração da ASF sobre a sua atividade reguladora, nem sobre as prioridades a adotar na respetiva prossecução”.
As alterações nos estatutos, permitem ainda à ASF integrar a rede europeia de reguladores. “Importa refletir nos estatutos da ASF este novo enquadramento europeu, que exige, para além do papel que as autoridades de supervisão nacionais desempenham na rede integrada a nível da União Europeia, que as mesmas intervenham diretamente no órgão de direção das Autoridades Europeias de Supervisão (o Conselho de Supervisores) e participem nos trabalhos dos comités e estruturas criadas no âmbito destas autoridades”.
Ainda neste ano o Millennium BCP vendeu a participação de 49%, que detinha nas seguradoras Ocidental e Médis, ao grupo belga Ageas por um valor base de 122,5 milhões de euros. Nesta joint-venture, a Ageas detinha 51% e passará assim, a ter 100% do capital das duas seguradoras. O impacto da transação foi de 72 milhões de euros, calculou o Millennium BCP.
A decisão do Millennium foi tomada no âmbito “do processo de reenfoque nas atividades core, definido como prioritário no Plano Estratégico”, informou a instituição bancária. O preço base de 122,5 milhões de euros, está “sujeito a ajustamento dependente da performance evidenciada no médio prazo”. A Ocidental e a Médis registaram lucros de 12 milhões de euros em 2013, e um volume de prémios bruto de 251 milhões de euros. O banco, acordou com a Ageas a distribuição de um capital excedentário no valor de 290 milhões de euros.
O Millennium BCP diz ainda que, vai continuar a distribuir seguros do ramo não vida da Ocidental e da Médis, em paralelo com outros canais de distribuição — bancários e não bancários.
“A libertação de capital atualmente afeto a atividades fora do core business permitirá reforçar o apoio à economia, dando seguimento à estratégia que tem vindo a ser implementada”, referiu a instituição.
O Sr. Bart De Smet, presidente executivo da Ageas, declarou que a operação “respondeu a vários objetivos do grupo segurador, fundado há 190 anos.” “Portugal é um mercado que conhecemos bem e que se caracteriza por taxas de penetração ainda fracas. Com o nosso histórico de rácios combinados pouco elevados, estamos convencidos de que este mercado representa uma oportunidade promissora para o nosso grupo”, disse, citado pela Reuters. O Millennium BCP mantém-se como “parceiro de distribuição” de seguros não-vida, acrescentou.
- O Millennium BCP vendeu a participação de 49%, que detinha nas seguradoras Ocidental e Médis, ao grupo belga Ageas; este grupo já detinha 51%, e passará, assim, a ter 100% do capital das duas seguradoras. O Millennium BCP informou ainda que irá continuar a distribuir seguros do ramo não vida da Ocidental e da Médis em paralelo com outros canais de distribuição, bancários e não bancários;
- o Grupo segurador belga Ageas anunciou estar em “negociações exclusivas” para a compra da Axa Portugal; a Ageas que já detém em Portugal o negócio não vida da Ocidental, e tendo uma parceria com o BCP para a área vida, concretizando este negócio elevará o grupo, da atual 6.ª para a 2.ª posição no ‘ranking’ das operações não vida em Portugal, com uma quota de mercado de 14,4%;
Mas quem é a Ageas, que já detêm 14.4% do mercado em Portugal?
- A Ageas é uma empresa seguradora multinacional sediada em Bruxelas, Bélgica, e em Ultreque, Países Baixos. A Ageas é a maior seguradora da Bélgica, operando em 14 países diferentes. A empresa foi rebatizada a partir do nome Fortis Holding em Abril de 2010 e compreende as atividades de seguros que ficaram depois da cisão e da venda do grupo de serviços financeiros Fortis, durante a crise financeira de 2008 e 2009. Está cotada nas bolsas Euronext Bruxelas, Amsterdão e no Luxemburgo e integra o principal índice da Bélgica BEL.20.
2016

28 de Março 2016, foi assinado o acordo de compra da Açoreana pela Apollo / Tranquilidade. A operação está agora sujeita à aprovação pelas autoridades nacionais e internacionais. A Apollo confirma, assim, a aposta no desenvolvimento de projetos de médio/longo prazo em Portugal, e a vontade de ser uma líder no mercado segurador português, pois a junção das duas seguradoras fazem com que a quota de mercado leve a que este fundo passe a ser o segundo operador do mercado, a compra da seguradora Açoreana, prevê ainda a capitalização da seguradora do antigo Banif, mas os valores não foram divulgados.
“A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) informou que foram estabelecidos entre a Apollo Global Management e os acionistas da Companhia de Seguros Açoreana, S.A., os termos de um pré-acordo de venda e capitalização da Companhia de Seguros Açoreana”, confirmou o supervisor, em comunicado.
O processo de venda da Açoreana, detida em 52% pela SOIL (da família Roque) e em 48% pelo Oitante (veículo do Fundo de Resolução), teve lugar com a assessoria financeira do Citigroup.
Duas semanas, antes a Apollo foi seleccionada para iniciar negociações exclusivas para a compra da Açoreana. Além da Apollo, estava na corrida a seguradora portuguesa Caravela, liderada por Diamantino Marques. Existia ainda um terceiro concorrente, o grupo Allianz, que estava interessado apenas na carteira da Açoreana, pelo que só seria chamado às negociações em último recurso. O supervisor pretendia que a venda da Açoreana assegurasse a continuidade da empresa e dos seus postos de trabalho.

O objectivo final da Apollo é integrar a Açoreana na Tranquilidade, mantendo a marca da companhia fundada em 1892. A proposta da Apollo não exclui rescisões, no processo de fusão, mas defende que a terem lugar será no âmbito de uma estratégia que se assume como de valorização da companhia. Com a compra da Açoreana, a Apollo passa a ser o segundo ‘player’ nos seguros em Portugal, em volume de prémios,atrás apenas da líder Fidelidade.

A Axa terminou dia 1 de Abril de 2016, dia das mentiras!
Ninguém há um ano atrás imaginaria que a marca AXA terminaria tão rapidamente em Portugal. Com a compra da Axa, o grupo Ageas espera aumentar a sua quota de mercado no sector segurador não vida para 14,4%, passando a ser o segundo maior grupo logo a seguir à Fidelidade.
A Ocidental vai manter a oferta através do canal bancário, o BCP, e a nova marca Ageas. A seguradora belga que detém a Ocidental irá focar os seus negócios de forma diferente. O CEO da Ageas Europa Continental, Steven Braekeveldt, afirmou ontem na reunião de apresentação a mediadores, em Cascais, que as duas seguradoras “têm na sua essência modelos de negócio complementares”, sendo que a Ocidental “tem como ‘core’ o canal de ‘bancassurance’ [distribuição de seguros pelo canal bancário] e a Axa Portugal os canais de mediação e directo”. A Ocidental é a seguradora ligada ao Milénio/BCP. O banco detêm 49% do capital do ramo vida, mas a maioria está na belga Ageas. Já na área não vida é totalmente detido pelo grupo belga desde 2014. O BCP continua a ser o principal canal distribuidor da empresa. Em Agosto do último ano,a Ageas adquiriu a Axa por 190,8 milhões de euros, ganhando na corrida ao fundo Apollo, mas optando por manter as operações separadas, pelo menos em termos de estratégia. A aquisição estará concluída no primeiro semestre, mais exatamente no próximo dia 26 de Abril, dia da operação de mudança de marca, substituindo a marca AXA em Portugal o mais célere possível pela nova marca e identidade visual.
2016

Em 8 de Março de 2016, foi assinado o acordo de compra da Açoreana pela Apollo / Tranquilidade. A operação esteve sujeita à aprovação pelas autoridades nacionais e internacionais. A Apollo confirmou, assim, a aposta no desenvolvimento de projetos de médio/longo prazo em Portugal, e a vontade de ser uma líder no mercado segurador português, pois a junção das duas seguradoras fizeram com que a quota de mercado levasse a que este fundo passasse a ser o segundo operador do mercado. A compra da seguradora Açoreana, considerou ainda a capitalização da seguradora do antigo Banif, mas os valores não foram divulgados na altura.
O processo de venda da Açoreana, detida em 52% pela SOIL (da família Roque) e em 48% pelo Oitante (veículo do Fundo de Resolução), teve lugar com a assessoria financeira do Citigroup.
Duas semanas, antes a Apollo foi selecionada para iniciar negociações exclusivas para a compra da Açoreana. Além da Apollo, esteve na corrida a seguradora portuguesa Caravela, liderada à altura por Diamantino Marques. Existia ainda um terceiro concorrente, o grupo Allianz, que estava interessado apenas na carteira da Açoreana, pelo que só seria chamado às negociações em último recurso. O supervisor pretendia que a venda da Açoreana assegurasse a continuidade da empresa e dos seus postos de trabalho.
O objetivo final da Apollo era integrar a Açoreana na Tranquilidade, mantendo a marca da companhia fundada em 1892. A proposta da Apollo não excluia rescisões, no processo de fusão, mas defendia que a terem lugar seria no âmbito de uma estratégia que se assumisse como de valorização da companhia. Com a compra da Açoreana, a Apollo passou a ser o segundo ‘player’ nos seguros em Portugal, em volume de prémios, atrás apenas da líder Fidelidade.
O Grupo segurador belga Ageas, anunciou estar em “negociações exclusivas” para a compra por 190,8 milhões de euros, da congénere Axa Portugal.
Em comunicado, a Ageas — que já detinha em Portugal o negócio não vida da Ocidental e tinha uma parceria com o BCP para a área vida — destacou que a concretização do negócio elevaria o grupo da atual 6.ª para a 2.ª posição no ‘ranking’ das operações não vida em Portugal, com uma quota de mercado de 14,4%.
“Esta aquisição seria um importante marco no desenvolvimento das atividades da Ageas em Portugal e aceleraria uma mudança no ‘mix’ do negócio com o fortalecimento do ramo não vida, em linha com a estratégia da Ageas para crescer mais nesse segmento e, ao mesmo tempo, permitiria o acesso a uma plataforma direta de vendas na Internet”.
Por outro lado, acrescentou, “esta transação fortaleceria a posição da Ageas em Portugal, que é um dos mercados alvo da empresa, especialmente no segmento não vida, e complementaria as atividades da Ageas, alargando o seu raio de ação além do atual foco nos seguros bancários”.
Esta transação ficou concluída em 2016.
Mas quem é a AGEAS?
A Ageas é uma empresa seguradora multinacional sediada em Bruxelas, Bélgica, e em Ultreque, Países Baixos. A Ageas é a maior seguradora da Bélgica, operando em 14 países diferentes. A empresa foi rebatizada a partir do nome Fortis Holding em Abril de 2010, e compreende as atividades de seguros que ficaram depois da cisão e da venda do grupo de serviços financeiros Fortis, durante a crise financeira de 2008 e 2009. Está cotada nas bolsas Euronext Bruxelas, Amesterdão e no Luxemburgo e integra o principal índice da Bélgica BEL.20.

Marca Groupama Seguros sai de Portugal vendendo a sua participação em Portugal a grupo chinês.
A Chinesa Tianying, na área de tratamento de resíduos, a 22 de Setembro comprou todo o negócio que a francesa Groupama tinha em Portugal. Não tendo sido revelados os valores do negócio.
A Groupama saiu de Portugal. A empresa francesa alienou o seu negócio em Portugal à empresa Chinesa Tianying, tanto no ramo vida como na área não vida.
A informação da transação, que havia sido adiantada no Jornal Económico, foi confirmada pela assessoria de imprensa da Garrigues, que assessorou a Groupama na venda. O negócio ficou fechado a 22 de Setembro.
A seguradora francesa Groupama S.A. vendeu a totalidade da sua unidade de negócio em Portugal (ramos vida e não-vida) — por via da transmissão de 100% do capital social da Groupama Seguros de Vida, S.A. — à subsidiária portuguesa da China Tianying”. O grupo segurador francês estava em Portugal através da Groupama Seguros de Vida.
A área de vida contava com 48 trabalhadores, tendo 41 funcionários no ramo não vida. O presidente da administração é atualmente Charles Girouliere, sendo que o administrador-delegado em Portugal é João de Quintanilha e Mendonça.
A Groupama Vida tem uma quota de mercado de 0,92% em Portugal, ao passo que o ramo não vida fica-se por uma quota de 0,23%, de acordo com os dados da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

A seguradora Groupama Seguros, comprada em fevereiro 2018 pela China Tianying passou a chamar-se Una, sendo plataforma de expansão na Europa e lusofonia.
A Una, entidade nascida com a entrada de capital chinês, foi apresentada em 17 de outubro de 2018. O novo logótipo é branco e laranja. Muda o nome, a imagem e a ambição. A nova seguradora pretende ser um grupo internacional.
Em fevereiro, a Tianying formalizou a compra da Groupama. O grupo chinês a atuar na gestão de resíduos também está em Portugal via entrada nos capitais da Suma, após a aquisição da espanhola Urbaser. Sem experiência nos seguros, tem na administração Michael Lee, ex-administrador da Fosun, a dona da Fidelidade.
Este refere “Vamos fazer crescer a Una. Não só em Portugal, mas também em países de língua portuguesa em África, na América do Sul. Queremos usar a Una como plataforma para crescermos noutros países”, diz o administrador ao Dinheiro Vivo, referindo a vontade do CNTY de comprar seguradoras sempre que houver oportunidade. Em Portugal, no resto da Europa, e em países como Angola, Moçambique ou Brasil “– onde Lee se tem deslocado frequentemente. “Pode haver algumas sinergias com outras empresas europeias”, admite o administrador. Guo Guangchang, não enjeita futuras aproximações à Fidelidade ou outras entidades do sector financeiro português.
2018

A compra do Montepio Seguros pelo chinês CEFC, terminou por falta de informação.
A ASF rejeitou a entrada do grupo chinês no Montepio Seguros. O presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros, informou que terminou o processo de compra do Montepio Seguros pelo grupo chinês CEFC, porque não foram preenchidos os requisitos, nomeadamente por não ter conseguido recolher informação junto de outros reguladores.
A entrada no capital do Montepio não preencheu todos os requisitos que são exigidos nos termos do regime jurídico da atividade seguradora.
O Conselho de Administração da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), em reunião realizada no dia 10 de maio 2018, deliberou “considerar não instruída a comunicação prévia, da CEFC China Energy Company Limited, e do Shanghai Huaxin Group (Hong Kong) Limited, para aquisição de participação qualificada na Montepio Seguros.
O jornal Público de 14 de maio noticiou que a Associação Mutualista Montepio Geral aumentou com 30 milhões de euros o capital da Lusitânia Seguros, um reforço de capital imposto pela ASF.
No final do ano passado, o grupo chinês CEFC anunciou um acordo para comprar os seguros do grupo Montepio, indicando ainda que iria passar a sede dos seus negócios financeiros para Portugal. O acordo previa que o grupo CEFC passasse a deter uma posição maioritária no Montepio Seguros (a ‘holding’ da Associação Mutualista Montepio Geral que detém as seguradoras do grupo Montepio, a Lusitânia e N Seguros), passando a controlá-lo. A Associação Mutualista Montepio geral manteria uma participação, mas minoritária. A CEFC China Energy é um grupo privado chinês, que atua sobretudo na área da energia, mas que tem também interesses nos serviços financeiros.
O grupo está a atravessar uma crise, suscitada pelo desaparecimento do seu presidente e o fracasso do negócio para comprar 14,16% da petrolífera russa Rosneft. As agências de ‘rating’ chinesas reduziram a classificação do crédito da empresa para nível “lixo”.
Ye, fundador e presidente da empresa, está desaparecido desde março 2018 passado, quando começou a ser investigado pelas autoridades chinesas por suspeita de crime económico.
2019

A venda da Tranquilidade foi finalmente fechada em 18 de Julho de 2019.
A Generali deixou para trás os espanhóis da Catalana Occidente, alem de outros interessados como a Mapfre, Ageas, Zurich e a Allianz.
O negócio foi de 600 milhões a Seguradoras Unidas por 510 milhões de euros e a AdvanceCare por 90 milhões de euros. A aquisição dos dois ativos segue a estratégia do grupo segurador italiano para crescer no continente europeu.
A Generali depois de alguns anos de indecisão onde constou no mercado que esteve em cima da mesa a venda do negócio em Portugal (à semelhança do que foi feito em outros países), o Grupo Generali, com operação em Portugal desde 1942, resolveu a sua opção estratégica adquirindo ao fundo Apollo as Seguradoras Unidas. Destaque-se que as Seguradora Unidas integram, entre outros, a carteira da Tranquilidade/Açoreana. Adicionalmente, o grupo Generali adquiriu a AdvanceCare que se junta a uma outra aquisição recente, a Europ Assistence.
Recorde-se que a Tranquilidade foi vendida ao grupo Apollo após o colapso do grupo GES /BES.
A transação, confirmada tanto pela Generali como pela Apollo, “ocorre num momento natural da evolução da Seguradoras Unidas e da AdvanceCare e reflete o trabalho desenvolvido por todos os colaboradores e parceiros” refere a Apollo, que comprou a Tranquilidade em 2015 ao Novo Banco, por 40 milhões de euros, embora tenha tido de injetar 150 milhões para aumentar o capital da seguradora.
A Seguradoras Unidas, que juntou a Tranquilidade (ex-BES), e a Açoreana (ex-Banif) e Logo, obteve, no último ano, um lucro de 50,6 milhões de euros.
O fundo norte-americano pretendia obter entre 500 a 600 milhões de euros, tendo acabado por conseguir o valor máximo fruto do apetite que este negócio gerou. É ainda muito importante não esquecer que falta ainda referir que temos de adicionar á Seguradoras Unidas e Advance Care que se junta a uma outra aquisição recente, a Europ Assistence, assim a Generali em Portugal passa a ter uma quota de mercado total de 18,7%, tornando-se o segundo maior grupo segurador em Portugal nos ramos não vida.
Segundo o CEO da Generali, Jaime Anchústegui Melgarejo “Estas aquisições representam um passo importante na implementação da estratégia de três anos do grupo que tem como objetivo reforçar a liderança na Europa.”

A Caravela — Companhia de Seguros S.A. em julho de 2019 chegou a acordo com o Toscafund Asset Management LLP, passando assim esta a integrar o quadro acionista da Caravela, através de uma operação de aumento de capital e aquisição de ações a acionistas existentes, atingindo uma participação de 48% do capital.
Com sede em Londres, o Toscafund é um private equity com um portfólio de ativos de mais de 3,5 mil milhões de dólares de ativos sob gestão, tendo-se estabelecido como um dos principais investidores europeus no setor de serviços financeiros. Este investimento adequa-se à sua estratégia de apoiar empresas em crescimento, beneficiando da disrupção de mercado provocada pela tecnologia assim como, na sua experiência substancial em apoiar empreendedores de sucesso a expandir ainda mais os seus negócios.
Com este reforço acionista, a atual equipa de gestão poderá continuar o trajeto de crescimento já realizado, tendo mais meios para melhorar as capacidades digitais da Caravela em toda a cadeia de valor dos seguros, permitindo igualmente intensificar o relacionamento da Caravela com a sua rede de mediação especializada e profissional, encontrando no desenvolvimento de recursos humanos, tecnológicos e digitais, os alicerces para enfrentar os desafios atuais e futuros.
Sobre o Toscafund Asset Management:
O Toscafund Asset Management LLP é uma empresa de gestão de investimentos baseada em Londres, com mais de US $3,5 mil milhões de ativos sob gestão. A empresa foi fundada em 2000 por Martin Hughes e estabeleceu-se como um dos principais investidores da Europa no setor de serviços financeiros tanto nos mercados públicos como privados. Juntamente com o Tosca, o fundo privado de investimento global, os outros fundos da empresa incluem investimentos de longo prazo, pequenas e médias empresas do Reino Unido, crédito privado e gestão de imóveis comerciais.
O Toscafund tem um longo histórico de apoio e disponibilização de capital de crescimento para empresas privadas, dos quais se podem realçar os investimentos em empresas de serviços financeiros como o Aldermore Bank, o Hoist, o Atom Bank, o OakNorth, o Esure, o Plurimi Wealth e o LIQID.
2021
Sonae vendeu corretora de seguros MDS, ao grupo britânico Ardonagh.
Os 50% do capital do grupo de corretagem de seguros líder em Portugal, foi vendido ao maior grupo independente britânico, por cerca de 100 milhões de euros.
A Sonae e a IPLF Holding, da família brasileira Suzano, estabeleceram um acordo com o The Ardonagh Group, o maior grupo de corretagem independente do Reino Unido, para a venda de 100% do capital social do Grupo MDS, operação que deverá estar concluída durante o primeiro semestre de 2022. A Sonae irá encaixar cerca de 100 milhões de euros pelos 50% que detém na MDS anunciando uma mais valia de 74 milhões de euros neste negócio. A família Suzano, que é
A MDS é a corretora líder no mercado português e tem atividade como um grupo multinacional português na área da corretagem de seguro e resseguro e consultoria de riscos, com presença em mais de 120 países. Além de Portugal, o grupo também é um dos maiores operadores no Brasil e Angola. Está diretamente em Moçambique, Espanha, Malta e Suíça e, através da Brokerslink, rede de corretagem fundada pelo grupo que integra cerca de 21 mil profissionais de seguros, em 120 países.
A Ardonagh é a maior plataforma independente de distribuição de seguros do Reino Unido e um dos 20 maiores grupos de corretagem de seguros do mundo, contando com uma rede de mais de 100 localizações e mais de 8 mil pessoas. Este foi avaliado em 7,5 mil milhões de dólares quando anunciou um aumento de capital significativo, liderado pelos atuais acionistas Madison Dearborn Partners e HPS Investment Partners, juntamente com novos investidores que incluem uma subsidiária da Abu Dhabi Investment Authority (ADIA) e várias outras grandes instituições globais.
2022
A seguradora pagou 46,8 milhões de euros ao grupo Millennium bcp pelo controlo da 4.ª maior seguradora do país.
A Fidelidade comprou 70% do capital da SIM-Seguradora Internacional Moçambique, uma das companhias de referência no país através da marca Ímpar. Após a conclusão desta transação, no valor de 46,8 milhões de euros, a participação do Millennium BIM é reduzida para 22% e outros acionistas minoritários contam 8% do capital. Além da presente aquisição, a Fidelidade tem uma opção que lhe permite adquirir, posteriormente, uma participação adicional de 12%.
Com esta operação o Grupo Fidelidade passará a atuar no mercado moçambicano com as marcas Fidelidade e Ímpar que lhe irá assim permitir desenvolver diferentes canais e parcerias na distribuição de seguros junto dos moçambicanos.

Ex-seguradora do Novobanco comprou unidade da Zurich em Itália por 128 milhões.
GamaLife, a antiga seguradora do Novobanco, anunciou a 3 de janeiro de 2022, a aquisição de uma unidade de negócios da Zurich Investments Life em Itália, que incluiu uma carteira de apólices em vigor de vida e de pensões, por cerca de 128 milhões de euros. A transação marcou a entrada no mercado italiano.
Em comunicado enviado ao mercado, a companhia portuguesa adiantou que o negócio abrangeu mais de 180 mil apólices representadas por ativos de 8,4 mil milhões de euros em 31 de dezembro de 2020. A GamaLife revelou ainda que a operação foi financiada por recursos financeiros internos.
Portugal perdeu quase todo o mercado segurador de Portugal. Atualmente só existem três seguradoras completamente Portuguesas; a Lusitânia detida pelo grupo Montepio, a CA Seguros detida pela Caixa Agrícola e finalmente a Mútua dos Pescadores, seguradora dedicada à pesca.
Lamentavelmente, em 2022, todas as restantes seguradoras são propriedade de empresas estrangeiras.
- A Fidelidade — China
- Tranquilidade — Itália
- Ageas — Belga
- Caravela — 50% França
- Allianz — Alemanha
- Liberty — USA
- Mapfre — Espanha
- MGEN — França
- Zurich — Suíça
- Victória — França
- Una — China

Tranquilidade fica com 8,7% do Banco CTT
Em 6 de novembro de 2022 o Grupo Generali, dono da Tranquilidade, entrou no capital do Banco CTT com 8,7%. Grupo CTT recebeu 10 milhões
Os CTT e o grupo Generali, que detém a Tranquilidade, firmaram um acordo que prevê a distribuição de seguros na rede dos correios. E paralelamente a Tranquilidade torna-se acionista do banco postal.
O Banco CTT vai ter um novo acionista. A Tranquilidade, do grupo Generali, chegou a acordo para ficar com uma participação de 8,71% do banco dos CTT.
Os CTT passaram assim a distribuir seguros de vida e de ramos reais da empresa seguradora, com uma aliança reforçada pela entrada da Tranquilidade no capital do Banco CTT. E entra através de um aumento de capital de 25 milhões de euros, ficando com 8,71%.
Através deste acordo com os CTT e o Banco CTT, a Tranquilidade pretende captar novos clientes, em particular no ramo vida e aumentar consideravelmente o seu volume de negócios. Desde a sua privatização em 2015, a Tranquilidade passou por um período de reorganização interna e reestruturação financeira, tendo depois crescido de uma forma orgânica e por aquisição de outras seguradoras, que culminou com a aquisição e posterior integração no Grupo Generali”, diz o grupo segurador em comunicado.
A Tranquilidade concluiu 2021 dom volume de negócios de 1.140 milhões de euros, dos quais 1.060 milhões na atividade Não Vida e os restantes 80 milhões de euros na área Vida.
2023

Em junho 2023 Generali chega a acordo para aquisição da Liberty Seguros
A seguradora que opera em Portugal, Espanha e Irlanda, foi vendida por 2,3 mil milhões de euros.
O processo de venda da Liberty Seguros durou menos de três meses. Generali foi sempre uma das mais fortes candidatas à compra, sendo que a Allianz e a Zurich também estavam na corrida. Generali conseguiu ultrapassar os outros interessados, concretizando a compra.
Com esta operação, o grupo Generali pretende ampliar as suas operações na Europa entrando no segmento Não Vida irlandês com uma quota de mercado do top 10 juntando uma seguradora rentável com negócios de vários países. Quanto a Portugal, pretende consolidar a posição de segundo maior player no mercado Não Vida, pretendendo reforçar as linhas de negócio de Automóvel, Casa e Acidentes de Trabalho, bem como “reforçar a rede de agentes.
Em 31 de janeiro a Liberty Seguros, passou a pertencer efetivamente ao Grupo Generali, que passa assim a poder desenvolver a sua atividade em Espanha, Portugal, Irlanda e Irlanda do Norte, através de diferentes linhas de negócio, principalmente Auto, Lar, Vida
A Liberty Seguros, tem aproximadamente 1.700 colaboradores nos três mercados e 5.600 intermediários, tendo como especial foco do negócio Não Vida, o ramo Automóvel que tem tido um forte crescimento e também um mix de produtos muito diversificado, com mais de 1,2 mil milhões de euros brutos de prémios em 2022. A seguradora, que tem Espanha como principal mercado, encontra-se presente em Portugal desde 2003.

A 13 julho 2023 Miura Partners compra maioria da Sabseg para criar líder ibérico das corretoras independentes
Brokers & Partners, holding de seguros do equity fund espanhol Miura Partners, comprou maioria do capital da Sabseg, a maior corretora portuguesa. Miguel Machado e a equipa passam a fazer a gestão ibérica.
A maioria do capital da Sabseg, a maior corretora de seguros portuguesa, foi adquirida pela Brokers & Partners, braço segurador do equity fund espanhol Miura Partners, que se passará a chamar Sabseg Group e que pretende liderar a corretagem independente na Península Ibérica, projetando em 2023 um volume de prémios de 500 milhões de euros e 60 milhões de receitas no final desse.
A operação, juntou a Sabseg corretora a duas corretoras que a Miura tinha adquirido nos últimos dois anos: a Banasegur, especializada em agroseguros no sul de Espanha, e a Ores & Bryan, distribuidora de seguros para empresas.

QBE pretende crescer em Portugal: Expansão e Valor Acrescentado no Setor de Seguros Industriais
21 de setembro de 2023
Segundo o Administrador, apesar das diferenças entre os mercados português e espanhol, ambos são vizinhos e mantêm uma forte cooperação. A operação da QBE em Portugal será conduzida assim a partir de Madrid, em parceria com as agências de subscrição Innovarisk e Hispania. Uma das mudanças mais significativas é a transferência da autonomia de Londres para Madrid, sem previsão para a abertura de uma sucursal no país. A QBE European Operations faz parte do QBE Insurance Group, um dos maiores grupos seguradores e resseguradores internacionais, que registou 20 mil milhões de dólares em prémios em 2022.
Presença e Estratégia da QBE em Portugal
A ligação da QBE com o mercado português já existe há anos, inicialmente por meio da Lloyd’s of London, oferecendo capacidade para riscos locais. Com o início das operações em Espanha, a seguradora tornou-se uma alternativa à capacidade do Reino Unido, mantendo a abordagem integrada do mercado ibérico.
As agências de subscrição Innovarisk e Hispania continuarão a ser canais essenciais de distribuição em Portugal, permitindo à QBE alcançar não apenas grandes corretores, mas também mediadores locais e empresas de porte médio, segmento fundamental para o crescimento da companhia no país.
Foco no Segmento Industrial
A QBE Iberia tem um histórico consolidado no segmento das grandes empresas e agora direciona esforços para clientes de médio e médio-alto porte. Para isso, a seguradora está a ajustar o seu modelo de propostas, contando com a experiência e presença local dos seus parceiros.
Atualmente, a atuação da QBE está restrita aos seguros Não Vida, com especialização em riscos industriais. Embora setores como a indústria alimentar, têxtil e da madeira nem sempre se enquadrem nos critérios de subscrição da companhia, a empresa busca oportunidades em outras áreas em parceria com mediadores e clientes.
Perspectivas para o Futuro
A mudança para QBE Iberia reflete uma reorganização estratégica que prioriza a Península Ibérica e se adapta à nova regulação pós-Brexit. Apesar de não haver planos para a abertura de uma sucursal em Portugal, a seguradora reforçará a sua presença no mercado através dos seus parceiros e agentes.
Em relação ao volume de negócios, a QBE tem ambições de superar as previsões inicialmente traçadas para Portugal, impulsionando o crescimento dentro da estratégia ibérica.

Cosec passa a ser detida a 100% pela Allianz Trade Multinacional
Em 3 de Outubro de 2023 a Allianz Trade adquiriu a participação do BPI, e desta forma integrou a comissão executiva e do conselho fiscal da seguradora portuguesa de seguros de crédito.
Cosec passou assim a a ser detida a 100% pela Allianz Trade, desta forma a Allianz Trade tornou-se a única acionista Cosec – Companhia Seguro de Crédito, após a conclusão da compra da participação do BPI.
Os restantes três membros da comissão executiva mantiveram-se em funções: Vassili Christidis, presidente executivo (CEO), que vai acumular também a função de presidente da comissão de administração; Placido Furnari, administrador com o pelouro de Riscos e Sinistros; e André Granado, administrador com o pelouro Comercial e Marketing.

Tranquilidade Adquire 20% da RNA Assistência
15 de outubro de 2023
A Tranquilidade, parte do grupo Generali, passou a deter 20% do capital da RNA – Rede Nacional de Assistência, refletindo a aquisição da Liberty europeia pela seguradora italiana. Com esta transação, a RNA ganha a Tranquilidade como nova parceira de capital.
A Assicurazioni Generali S.p.A. adquiriu uma participação indireta qualificada na RNA, empresa especializada em assistência automóvel, de viagem e serviços de saúde.
Nova Estrutura Acionista
A RNA Seguros, liderada por David Moita, já contava com a CA Seguros no seu capital, além da Liberty, cuja participação foi agora transferida para o grupo Generali, que opera em Portugal sob a marca Tranquilidade.
A RNA faturou 4,26 milhões de euros em 2022. O grupo, que detém 100% da RNA Seguros, controla ainda 90% da Ibero RNA, 14,23% da ASYB – empresa espanhola de assistência com 60 seguradoras como clientes – e 2% da International Assistance Group, rede global sediada em Paris. No total, os lucros líquidos do grupo chegaram a quase 3 milhões de euros em 2022.
A CA Seguros mantém 20%, a mesma participação agora assumida pela Tranquilidade. José Gabriel, que também lidera a SGS Seguros, detém 14,33%, enquanto os restantes acionistas – Gabriel Salvat, Solidneutron, ADE e Spidersoft – possuem cada um 6,67% do capital.
2024

Berkley Reforçou a Capacidade de Subscrição em Portugal para 15 Milhões de Euros
28 de fevereiro de 2024
A WR Berkley assinalou cinco anos de presença em Portugal com o anúncio do aumento da sua capacidade de subscrição para 15 milhões de euros em quase todas as suas linhas de negócio.
Desde a sua chegada ao mercado português, a seguradora apostou no crescimento sustentável. Frederico Gil, responsável pela Berkley em Portugal, reforçou o compromisso da companhia com o país, ampliando a capacidade de aceitação de riscos.
Especialização e Operação em Portugal
A WR Berkley Europe AG opera em Portugal sob o regime de liberdade de prestação de serviços (LPS) e é especializada em seguros de Responsabilidade Civil para empresas. A sua atuação no país é exclusivamente através de mediadores profissionais.
O portfólio de seguros da Berkley em Portugal inclui:
- D&O (Directors and Officers)
- Responsabilidade Ambiental
- Responsabilidade Civil Profissional
- Responsabilidade Civil Geral

A marca Liberty Seguros desapareceu!
A marca Liberty, em abril 2024 em Portugal desapareceu, neste contexto, e contrariamente aquilo que era expetável a denominação social da Liberty Seguros passou a ter uma nova designação, diferente da Tranquilidade, e também a ter um novo NIF.
Generali Seguros y Reaseguros, S.A. – Sucursal em Portugal
NIF: 980 630 495
Morada: Avenida D. João II, 11, 8º 1998-036 Lisboa

Grupo Concentra Adquire Portinsurance e Reforça Posição no Mercado Português
08 abril 2024
O grupo segurador espanhol Concentra, que conta com participação da gestora de investimentos BlackFin, anunciou a aquisição da mediadora de seguros Portinsurance. Com esta operação, o grupo fortalece a sua posição entre os maiores players da mediação de seguros em Portugal, juntando a nova aquisição às corretoras Melior e Median.
Segundo a Concentra, esta expansão reforça a sua presença no mercado ibérico e consolida a empresa no top 10 das maiores mediadoras de seguros em Portugal. O CEO da Concentra, José Luis Ocón, expressou grande entusiasmo com a integração da Portinsurance, destacando o potencial da equipa e as oportunidades de sinergia dentro do grupo.
Nova Estratégia para Portugal
A partir de agora, as operações da Concentra no país serão organizadas sob marcas distintas e com estratégias independentes. A Portinsurance continuará a atuar com agentes exclusivos, a Melior manterá o foco no segmento corporate e a Median na vertente internacional.
A trajetória de crescimento da Concentra em Portugal inclui a aquisição da Melior em 2021, que faturou 5,64 milhões de euros em 2022, e a integração da Median em 2023, com um volume de negócios de 1,34 milhões de euros. Com a compra da Portinsurance, que movimentou 3,94 milhões de euros em 2022, assim o grupo atingiu um volume combinado de 11 milhões de euros, posicionando-se como o 7º maior distribuidor de seguros no país.
No contexto ibérico, a Concentra reforçou a sua posição no top 5 das maiores corretoras independentes, somando aproximadamente 125 milhões de euros em faturação. Desde 2022, a gestora BlackFin detém 70% do grupo.
Estrutura de Negócios da Concentra
A Concentra opera em três grandes áreas de negócio. No retalho, a presença é assegurada pelas corretoras Gescobert, Segurfer e UBL Brokers em Espanha, além das três novas marcas em Portugal. O grupo também atua no segmento wholesale e como agência de subscrição através da Hispania, que opera no mercado Lloyd’s, e na área de garantias com a Concentra Garantias, especializada em coberturas para reparações de veículos usados.
Os fundadores da Portinsurance, José Dantas e Daniel Tabanez,e Vicente Domingos, afirmaram que a integração na Concentra representa uma oportunidade de evolução para a empresa, que detinham.

Abarca Seguros torna-se Azuaga Seguros e reforça ambições na Península Ibérica
A seguradora de caução Abarca Seguros passou a adotar a designação Azuaga Seguros, marcando o início da sua integração na Corporación Financiera Azuaga. Com esta mudança, a empresa pretende consolidar-se como a principal seguradora de caução na Península Ibérica.
Criada em 2016 para atuar no mercado português, a seguradora expandiu-se para Espanha em 2018, estabelecendo escritórios em Lisboa, Sevilha e Madrid. Agora, sob a nova marca, pretende ampliar ainda mais a sua presença e oferta de produtos.
Mudança de Nome, Mesma Identidade e Maior Ambição
Para Luis Malcato, Diretor Geral da empresa em Portugal, esta transição acontece no momento ideal. “A integração num grupo financeiro mais robusto e diversificado impulsionará o nosso crescimento e melhorará o serviço prestado aos clientes”, afirma. Segundo ele, a mudança permitirá à seguradora expandir o número de clientes e desenvolver novas soluções no setor de caução.
A empresa já emitiu mais de 9.000 contratos para cerca de 5.000 clientes, sendo pioneira na promoção do seguro de caução em Portugal e na implementação de processos rigorosos de acompanhamento e inspeção técnica.
Posição no Mercado e Solidez Financeira
No mercado português, a Abarca – agora Azuaga Seguros – ocupa uma posição de destaque. A COSEC lidera o setor com 41% de quota num mercado que movimentou 7,8 milhões de euros em prémios em 2023, seguida pela Abarca e pela Crédit y Caución, que juntas representam 80% do setor.
Em termos de solidez financeira, a seguradora destaca-se como a única especializada em caução com dupla notação de grau de investimento, tendo recebido avaliações B+ (Good) pela AM Best e BBB- pela S&P.
Azuaga Seguros Passa a Integrar o Grupo Corporación Financiera Azuaga
A mudança de nome reflete a ligação ao grupo Corporación Financiera Azuaga, fundado em 2020 pelos acionistas da Abarca Seguros. Este grupo financeiro familiar gere empresas independentes focadas em serviços financeiros e de investimento.
O portefólio da Corporación Financiera Azuaga inclui a Anta AM, uma gestora de fundos de investimento, e a Castelo Capital, especializada em garantias e crédito. Com a entrada da Azuaga Seguros, o grupo amplia a sua oferta, integrando o seguro de caução ao seu conjunto de soluções financeiras.

Em outubro de 2024 arrancou a primeira Mútua de Saúde Portuguesa
A nova concorrente de Multicare, Médis, Advance Care já está no mercado como seguradora mutualista, uma cooperativa que vai aproveitar a já implantada rede da Future Healthcare que anuncia mais de 42.400 prestadores de saúde, de todas as especialidades médicas, e que incluem os grupos privados de saúde.
MPS – MÚTUA PORTUGUESA DE SAÚDE
A MPS – Mútua Portuguesa de Saúde – Mútua de Seguros, Cooperativa de responsabilidade limitada é uma mútua de seguro social que tem como propósito a assistência na saúde, na doença e na melhoria da qualidade de vida dos seus beneficiários. A Mútua Saúde, com a sua atividade regulada e supervisionada pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), disponibiliza um Seguro de Saúde Social sem limite de idade de adesão, sem exclusão de doenças pré-existentes, nem período de carência, sem limite de capital nas coberturas de hospitalização e ambulatório, mais competitivo e ao qual todos os portugueses podem aderir, através das entidades empregadoras. Rui Leão Martinho, é o presidente do Conselho de Administração da Mútua Portuguesa de Saúde, e seu foco são as médias empresas.
2025

PIB Group Entra em Portugal com Aquisição da Vitorinos Seguros
16 Janeiro 2025
A PIB Group, corretora de seguros controlada pelos fundos Apax e Carlyle, concretizou a sua entrada no mercado português com a compra da Vitorinos Seguros. Como parte do acordo, a família Vitorino passa a deter uma participação na holding PIB Europe e integrará a comissão executiva da PIB Iberia.
Fundada em 2015, a PIB Group tem se expandido rapidamente na Europa, adquirindo mais de 50 corretoras. Em Espanha, a PIB Iberia já incorporou 25 corretoras nos últimos anos e, agora, reforça a sua presença na Península Ibérica com esta operação.
Uma Parceria Estratégica Após Dois Anos de Negociação
A transação foi finalizada após dois anos de negociações, refletindo a importância estratégica da Vitorinos no setor da mediação de seguros em Portugal.
Fundada por José Vitorino no ano 2000, a empresa cresceu significativamente, mantendo a sede na Benedita, mesmo após a aquisição pela PIB Group. Com 124 colaboradores e 17 lojas, a Vitorinos continua focada no crescimento.
Crescimento Sustentado e Especialização em Seguros Automóveis
A estratégia da Vitorinos tem sido marcada por uma expansão estruturada, com um crescimento anual médio de 20% nos últimos cinco anos. A sua presença geográfica está concentrada num raio de 100 km da Benedita, abrangendo localidades próximas para garantir um serviço de proximidade.
A carteira da Vitorinos conta com 171 mil clientes, dos quais 90% são particulares, representando 60% do volume de negócios. A especialização no setor automóvel destaca-se, representando dois terços do faturamento, impulsionada por parcerias estratégicas como a Benecar, uma das maiores plataformas independentes de venda de automóveis usados em Portugal.
colabora com várias seguradoras, embora tenha um relacionamento mais forte com a Generali Tranquilidade.
A empresa sempre apostou na retenção de clientes, priorizando o acompanhamento pós-venda. Com uma equipa interna dedicada ao suporte, a Vitorinos evita recorrer a freelancers e gere diretamente sinistros, cobranças e simulações, mantendo uma proximidade constante com os clientes.
Para reforçar a sua presença digital, a corretora criou uma equipa especializada para o canal online, gerindo uma base de dados com centenas de milhares de potenciais clientes.
A família Vitorino optou por não vender completamente o negócio, mas sim integrar-se na PIB Europe, garantindo autonomia estratégica e acesso a novos recursos. Com isso, a Vitorinos mantém sede, equipa e operações na Benedita, mas agora com maior capacidade de investimento e acesso a produtos internacionais.
A PIB Group, com 4.000 colaboradores e presença em 10 países europeus, reforça assim a sua posição na Península Ibérica, expandindo-se para Portugal. Com esta aquisição, a empresa passa a operar em Lisboa, Porto, Leiria, Coimbra, Santarém, Aveiro, fortalecendo a sua rede e presença no mercado nacional.

Hiscox Avança com Presença Direta em Portugal
29 Janeiro 2025
A seguradora britânica Hiscox, especializada em riscos especiais e clientes de elevado património, prepara-se para operar diretamente no mercado português. A empresa pretende reforçar a sua aposta em Portugal, contando com Emérico Gonçalves, ex-AIG, como diretor comercial.
Após 13 Anos de Parceria com a Innovarisk
A decisão de operar diretamente no país surge após mais de uma década de parceria com a Innovarisk, mediadora e agente de subscrição liderada por Gonçalo Baptista, que representou a Hiscox em Portugal. Durante este período, a seguradora consolidou a sua presença no mercado português, especialmente nos segmentos de seguros de Arte, Habitações de Alto Valor, Responsabilidade Civil Profissional, D&O e Cyber Risk.
David Heras, é o Diretor Geral da Hiscox para Portugal e Espanha.
Apesar da decisão de reforçar a sua presença, a ligação da Hiscox a Portugal não é recente. A seguradora começou a trabalhar diretamente com corretores portugueses em 2005 e, desde 2015, opera a partir do Atrium Saldanha, em Lisboa, onde presta suporte a diversas unidades do grupo na Europa. Atualmente, a operação ibérica da Hiscox já conta com mais de 100 profissionais, incluindo subscritores, equipas de sinistros, operações e tecnologia.
Hiscox: Um Grupo Global com Forte Solidez Financeira
Com 3,4 mil milhões de euros em prémios líquidos em 2023, a Hiscox é uma seguradora global, com sede nas Bermudas e presença em 14 países, atendendo clientes em todo o mundo. A sua divisão de retalho oferece seguros a empresas, profissionais e clientes particulares de elevado património no Reino Unido, Europa, Ásia e EUA.
A solidez financeira da Hiscox é reconhecida pelas principais agências de rating:
🔹 A (Excellent) pela A.M. Best
🔹 A+ pela Fitch
🔹 A pela Standard & Poor’s

Fundo da Atena Partners entra no capital da corretora NacionalGest
30 Janeiro 2025
NacionalGest Aposta em Crescimento com Entrada do Fundo Atena III
A corretora de seguros NacionalGest, que começou no Algarve e hoje conta com 35 localizações, encontrou na Atena Equity Partners o parceiro estratégico para acelerar a sua expansão através de aquisições.
O fundo de capital de risco Atena III vai investir na corretora por meio de um aumento de capital, assumindo 51% da empresa, enquanto os atuais acionistas, liderados pelo CEO Cláudio Gonçalves, manterão o controlo da gestão e os restantes 49% das ações.
As negociações entre a equipa da Atena Equity Partners, representada por Miguel Lencastre e João Rodrigo dos Santos, e o grupo acionista da NacionalGest, reunido na Foco Permanente SGPS, decorreram durante mais de um ano.
A Atena Equity Partners, sociedade de capital de risco, lançou no final de 2024 o seu terceiro fundo, Atena III, captando 60 milhões de euros para investir em empresas com faturação superior a 10 milhões de euros—meta que a NacionalGest pretende alcançar em 2025.
Em 2023, a corretora ocupava a 12ª posição no ranking nacional do setor.

Seguradora de saúde Planicare cresce 25% e têm ambições nacionais
06 fevereiro 2025
Planicare Aposta em Expansão com Novos Produtos e Aquisições
A seguradora de saúde Planicare continua a crescer a um ritmo acelerado, reforçando a sua rede de mediadores e expandindo a oferta de serviços médicos. Com uma rede hospitalar alargada, a empresa quer diversificar o seu portfólio, investir em novos ramos e apostar em aquisições, impulsionada pelos bons resultados financeiros e pela vontade dos seus acionistas.
Crescimento Sustentado e Rentabilidade Elevada
Em 2024, a Planicare registou um aumento de 25% nos prémios emitidos, totalizando 14,8 milhões de euros. O lucro líquido disparou 60%, atingindo 4,5 milhões de euros, enquanto o rácio combinado caiu para 59%, refletindo uma maior eficiência técnica. Segundo Gonçalo Carvalho, administrador da seguradora, este desempenho positivo deve-se à entrada de novas apólices com períodos de carência, o que reduziu os custos de sinistralidade, além de um crescimento dos prémios superior ao aumento das despesas com sinistros.
Para me contactarem basta seguir enviar E-mail:
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Ultima atualização em 31-03-2025