História dos Seguros em Portugal — Século XX

1901

  • Em 1901, surgem três novas Seguradoras, a Equidade – Sociedade Cooperativa,
  • a Universal – Companhia de Seguros,
  • e também, a Ultramarina – Companhia de Seguros.
ultramarina.2

1902

Em 1902, surgem mais três novas seguradoras:

  • Lloyd Português – Companhia de Resseguros,
  • A  Popular – Companhia Geral de Seguros,
  • Portuense Companhia de Seguros.

1906

nacional
  • Em 1906, é fundada A Nacional – Companhia de Seguros, tendo sido fixada a sua sede na Rua do Alecrim n.º 7, mudando-se mais tarde para a Avenida da Liberdade nº 14,
  • também nesse mesmo ano, nasce a Garantia Funchalense — Companhia de Seguros, com sede no Funchal.

1907

Nesse ano, surgem sete novas seguradoras:

  • Atlântica – Companhia de Seguros,
  • Argus – Companhia de Seguros,
  • Comércio e Industria – Companhia de Seguros,
  • Lusitana – Companhia de Seguros,
PP
  • Portugal Previdente — Companhia de Seguros, nasceu a 4 de Março de 1907. A sua atividade orientou-se inicialmente, para os seguros de vida e rendas vitalícias, alargando-se progressivamente a todas as áreas de seguros vida e não vida,
  • Sociedade de Seguros de Gado Bovino de Stº Antão,
  • União Faz a Força.

1908

  • Surgem, a  Beneficiadora Companhia de Seguros,
  • e  também a Prosperidade – Companhia de Seguros e Resseguros.

1909

Em 1909, é fundada a  seguradora denominada  Victoria – Companhia de Seguros.

1910

A 5 de Outubro de 1910, a República foi proclamada dos paços do concelho da câmara municipal de Lisboa. A importância deste fato foi tal, que se decidiu que essa data fosse um dia feriado. O último rei, foi D. Manuel II, que partiu para Inglaterra com a restante família real, ficando aí a viver no exílio. O primeiro presidente, foi Teófilo Braga, tendo sido apenas presidente do Governo Provisório até às eleições, pois o primeiro presidente de Portugal, após eleições, acabou por ser Manuel de Arriaga.

Neste ano, em que foi implantada a República em Portugal,  no congresso municipalista é aprovada a proposta de Duarte Leite, com o objetivo de municipalizar os seguros de incêndio.

1912

vacas

Por essa altura, o povo organiza-se e surgem assim, em algumas aldeias de Portugal,  várias formas de mutualismo/seguro com diversas vertentes, sendo uma das mais utilizadas, o “Rol” ou  “Louvados“, utilizado para a proteção de animais, nomeadamente vacas e porcos. O Rol era no fundo, um agrupamento ou associação de camponeses, “povo do campo”  que se juntou para proteger o seu património, estendendo-se  algumas décadas mais tarde aos agricultores  e negociantes de gado. Os seus dirigentes eram chamados os “Louvados”,  pessoas idóneas muito consideradas no seu meio rural.

Ainda nos anos noventa, na zona centro, mais concretamente no concelho de Pombal, resistia esta forma de seguro, que na sua essência era uma prática de mutualismo. Estes organismos, eram constituídos habitualmente  por três a quatro membros, que  passavam regularmente na casa de cada um dos quotizados, para avaliar os animais, habitualmente em Janeiro e Agosto. Em resultado dessa avaliação, os quotizados pagavam cerca de 1% do valor do animal, a cada seis meses. Os quotizados associados ainda agora vivos, eram das localidades de Vale-de-Lezide, Grou e Antões,  zonas rurais, onde os agricultores tinham muitas vacas para trabalho, produção de leite, e para criação de vitelos. Nestes meios rurais, o Rol chegou a ter 42 quotizados, sendo que alguns eram ordenhas inteiras com cerca de 20 vacas leiteiras/cada;  se porventura durante algum período, o associado não tivesse animais, pagava um valor mínimo de 10 escudos, para garantir a manutenção da sua quota;  o valor cobrado, ia para a conta do Rol, que rendia com o acumulado, que depois era usado para pagar acontecimentos fortuitos (sinistro). O Rol indemnizava os proprietários  das vacas (registadas no Rol) que morressem de doença ou acidente, nunca por velhice; indemnizavam também um corno partido, um rabo partido, pois o valor comercial da vaca descia, nos mercados de gado na altura, feiras mensais das diversas aldeias.  Quando a vaca estava prenha há mais de 3 meses, o associado pagava para garantir também o vitelo, em caso de aborto; o Rol, também pagava as despesas do veterinário e o enterro dos animais, quando estes morriam.

Entretanto, há cerca de doze/treze anos, passou a ser proibido vender animais nas feiras e as pessoas foram-se desfazendo dos que tinham. Logo, o Rol foi perdendo a sua importância, porque deixou de ter quotizantes em número suficiente, para garantir um saldo capaz de responder às necessidades de indemnizações.

A título de curiosidade: com o fim do Rol, os dirigentes “louvados” constituíram-se em comissão liquidatária, tendo distribuído pelos seus associados, o montante acumulado ao longo de anos, em função da sua contribuição.

Nascem por esta altura, as companhias:

  • Previdencia Mutua – Sociedade de Seguros Mútuos Sobre Vida,
  • Equitativa de Portugal,
  • Ultramar – Sociedade de Seguros Mútuos s/vida.

1913

Em 1913, surge a Mundial tendo ao longo das suas quase nove décadas de vida, incorporado outras seguradoras, sendo as mais importantes A Pátria-Sociedade Alentejana de Seguros, fundada em 1915 e a A Confiança, Companhia Aveirense de Seguros, fundada em 1940. Uma portaria ministerial de 24 de Outubro, publicada no Diário do Governo nº 252, autorizou a criação da A Mundial — Companhia de Seguros, Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada, com um capital de esc: 500.000 com sede em Lisboa, no Largo do Chiado, n.º 8, então denominado Largo das duas Igrejas.

A companhia, inicia a sua atividade, muito ligada aos Acidentes de Trabalho, tendo sido a primeira seguradora a tirar partido da nova legislação deste ramo, publicada por Lei em 24 de Julho de 1913. Em 1915, é fundada em Évora, A Pátria-Sociedade Alentejana de Seguros, conforme consta do Livro de Atas da sua Comissão Organizadora e Executiva. Esta companhia de seguros, “nascida no coração do Alentejo”, visa principalmente, servir, sob os princípios da previdência, a vasta e rica província de Évora, daí que a sua principal vocação inicial, tivesse sido, os seguros ligados aos ramos agrícolas.

Em 1940 e em plena II Guerra Mundial, é fundada em Aveiro, a A Confiança, Companhia Aveirense de Seguros, fruto da transformação de uma mútua de armadores, concentrando a sua atividade inicial nos seguros marítimos. Em 1942, transfere a sua sede para o Porto, na sequência de importante posição adquirida por um acionista daquela cidade, instalando-se na Rua Mouzinho da Silveira, n.º 302. Em 1968, A Mundial passa a ser controlada pelo industrial António Champalimaud, que nesse mesmo ano, havia tomado o controlo maioritário direto de A Confiança. É a partir desta data, que estas duas companhias iniciam um processo de aproximação gradual que, por circunstâncias várias, se concluiria formalmente, somente uma década depois.

Em 1971, as duas companhias, A Mundial e A Confiança adquirem em conjunto o domínio da Continental de Resseguros, detendo cada uma 40% do capital.

Em 1972, as delegações das duas companhias, em Angola e Moçambique, dão origem à Companhia de Seguros Confiança e Mundial de Angola e à Companhia de Seguros Mundial e Confiança de Moçambique.

Em 1975, através do Decreto-Lei n.º 135-A/75 de 15 de Março, dá-se a nacionalização de todas as companhias de seguros de capital português. Após um escasso período de comissões administrativas, entre 11 de Março de 1975 e Janeiro de 1976, é nomeado um único Conselho de Gestão, para gerir as três entidades seguradoras, A Mundial, A Confiança e a Continental de Resseguros, ao abrigo da legislação das empresas nacionalizadas de seguros.

Em 1978, é aprovado pelo Terceiro Governo Constitucional, o Decreto-Lei n.º 312/78 de 25 de Outubro, o qual cria a Companhia de Seguros Mundial-Confiança, E.P., por fusão das duas companhias A Mundial e A Confiança. Em 1979, o Decreto-Lei n.º 528/79 de 31 de Dezembro, funde as companhias de seguros Mundial Confiança e a A Pátria, mantendo a denominação da primeira.

Em 1990 e através do Decreto-Lei n.º 271/90 de 7 de Setembro, a Companhia de Seguros Mundial Confiança, E.P., é transformada em sociedade comercial anónima de capitais exclusivamente públicos.

Em 14 de Abril de 1992, realiza-se a reprivatização da Mundial-Confiança, tendo o controlo acionista sido reassumido pelo grupo empresarial que detinha participação maioritária, no período anterior à nacionalização da seguradora. A companhia adquire, em Novembro de 1994, o controlo do Banco Pinto & Sotto Mayor, dando início a um processo de expansão que permitiu, nos três anos seguintes, integrar no mesmo grupo financeiro, o Banco Totta & Açores, o Crédito Predial Português e o Banco Chemical (Portugal), SA.

No final  de 1997, é constituída a Via Directa – Companhia de Seguros S.A., assegurando uma posição de referência nos canais de distribuição remotos, em particular pelo telefone e a internet. Esta nova seguradora lançou no mercado, em Janeiro de 1998, a marca OK! Tele-Seguro.

Inicia-se em 1999, um complexo processo de alteração da estrutura acionista da companhia, no âmbito do qual a Caixa Geral de Depósitos veio a adquirir, durante o primeiro semestre de 2000, o domínio da Mundial-Confiança, que passou a integrar o grupo segurador CGD. Após o lançamento de uma oferta pública geral de aquisição e da subsequente compra das ações ainda dispersas, a Caixa Geral de Depósitos, passou a deter a totalidade do capital da Mundial-Confiança.

Em 2002, é criada a Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, resultante da fusão jurídica das duas seguradoras do Grupo Caixa Geral de Depósitos, a Companhia de Seguros Fidelidade e a Companhia de Seguros Mundial-Confiança. As marcas Fidelidade e Mundial-Confiança, continuam a ser comercializadas por redes  próprias e independentes até 2009.

Uma portaria ministerial de 24 de Outubro, publicada no Diário do Governo n.º 252, autorizou a criação da A Mundial — Companhia de Seguros, sociedade anónima de Responsabilidade Limitada, com um capital de esc: “500.000” (2.493.99€), com sede em Lisboa, no Largo do Chiado, n.º 8, então denominado Largo das duas Igrejas.

  • Também nesse mesmo ano, apareceu a Íris- Companhia de Seguros,
  • mas não ficamos por aqui, surgindo ainda, a Mutual do Norte Companhia de Seguros,
  • e a Mutualidade Portuguesa.

1914

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  • Em 1914,  nasce a Soberana – Companhia de Seguros, a sua sede na Rua Jardim do Tabaco nº74 em Lisboa, transferiu-se posteriormente para a Rua dos Sapateiros nº107,
  • Sociedade Mútua dos Construtores Civis do Norte de Portugal,
  • Liga Marítima de Seguros – Sociedade Mútua,
  • Sirius, cuja constituição foi organizada por um conjunto de capitalistas do Porto,
  • Mutualidade – Companhia de Seguros, a sua sede era no Largo do Carmo, nº18 -1º em Lisboa,
  • Mutualidade dos Industriais de Metalúrgicas do Porto e Gaia,
  • Mutualidade dos Constructores Civis da Figueira da Foz, na cidade da Figueira da Foz,  nesse ano o teatro que existia nessa cidade.
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TEATRO PRÍNCIPE D. CARLOS” foi destruído por um violento incêndio em 25 de Fevereiro de 1914, após espetáculo de carnaval que teve lugar na noite anterior. Este Teatro era na altura uma obra emblemática, tinha na plateia 253 lugares, 42 camarotes e 130 galerias. 

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O interior do Teatro havia sido desenhado à semelhança do Teatro D. Carlos em Lisboa. Este foi inaugurado no dia 8 de Agosto de 1874, e situava-se no lado norte do atual Largo Dr. Nunes. Nessa altura a Figueira da Foz, era ainda uma Vila em franco crescimento e pujança económica e acabaria por ser  elevada à categoria de cidade, oito anos mais tarde, em 20 de setembro de 1882. Com a instauração da República, em 1910, o Teatro Príncipe D. Carlos passou a denominar-se unicamente de “Theatro”, tendo desaparecido em 1914.

  • e a Moagem  – Sociedade Mútua.

1915

Em 1915, nasceram:

  • Futuro,
  • Pátria — Sociedade Alentejana de Seguros.

1916

Em 1916, foram criadas:

  • Lisbonense — Companhia de Seguros,
  • Europa — Companhia de Seguros,
  • Colonial — Companhia de Seguros,
  • Consortium de Acidentes de Trabalho,
  • Consortium Portuguez,
  • Continental,
  • União Resseguradora.

1917

Em 1917, surgem dez novas seguradoras:

  •  Minerva — Companhia Geral de Seguros,
  • Triunfo — Companhia de Seguros,
  • Sagres — Companhia de Seguros,
  • Africana — Companhia de Seguros,
  • Beira — Companhia de Seguros,
  • Lloyd Peninsular,
  • Mindelo — Companhia de Seguros,
  • Oceano — Companhia de Seguros,
  • Previdência Agrária — Instituição de Seguros,
  • Universo Companhia Portuguesa de Seguros.

1918

alentejo

Em 1918, surgem novas seguradoras:

  • Alentejo — Companhia de Seguros,
  • Glória Portuguesa — Companhia de Seguros,
  • Atlas — Companhia de Seguros a sua sede era no Rua Crucifixo n.º49 — 1.º, mas em 1926 transferiu-se para a Rua das Pedras Negras, n.º24 -2.º.
  • A Adamastor — Companhia de Seguros Luso-Sul-Americana,
  • Algarve — Companhia de Seguros,
  • Aurora — Companhia de Seguros,
  • Aviz — Companhia de Seguros,
  • Banco de Seguros,
  • Coimbra de Seguros — Companhia,
  • Compensadora,
  • Consórcio Geral de Seguros Contra Acidentes e Responsabilidade Civil,
  • Estremadura — Companhia de Seguros,
  • Globo Companhia de Seguros,
  • Iberia — Companhia de Seguros,
  • Integridade Companhia de Seguros,
  • Latina — Companhia de Seguros Luso-Fluminense,
  • Lis — Liga Internacional de Seguros,
  • Lusa — Companhia Portuguesa de Seguros,
  • Marte — Companhia Portuguesa de Resseguros,
  • Meridional,
  • Metropole — Companhia de Seguros,
Mondego
  • nesta altura, a Figueira da foz era uma cidade muito importante tanto económica, como culturalmente, representando um importante papel no panorama nacional,  por isso não é de admirar  o aparecimento da  segunda companhia de seguros nesta cidade, a Companhia de Seguros Mondego,
  • Mutualidade Lusa,
  • Oriental,
  • A  Paz,
  • Porto Companhia de Seguros,
  • Portucalense — Companhia de Resseguros,
  • Progresso — Companhia Portuguesa de Resseguros,
  • Redenção,
  • Regionalista — Companhia Nacional de Seguros,
  • Resseguro,
  • Seguradora — Companhia de Seguros e Resseguros,
  • União dos Proprietários,
  • União Companhia de Seguros,
  • também em 1918, iniciou a sua atividade, a  Metropole – Companhia de Seguros, no ramo não vida. Em  1998, adotou oficialmente a designação de Zurich Companhia de Seguros S.A. com a respetiva criação e adoção de um novo logotipo, lançando-se  nessa data no ramo vida, através da Zurich Life e da Eagle Star Vida, respetivamente.
  • em 2001, a  Zurich Espanha adquire a AIDE Assistência, Companhia de Seguros & Resseguros S.A., uma nova companhia de assistência com implementação em Espanha e em Portugal. O Grupo Zurich Financial Services, assinou um acordo de mútua compra e venda de algumas empresas com o Deutsche Bank. Em Portugal, este acordo traduziu-se na fusão da DB Vida com a Zurich Life e a Eagle Star Vida. Em 2003, dá-se a integração das três companhias numa única: Zurich – Companhia de Seguros Vida, S.A..
  • Em 2010, com vista à otimização dos seus recursos, simplificação operacional e a excelência requeridas num mundo cada vez mais competitivo, a atividade do ramo não vida, passou a ser desenvolvida pela Zurich Insurance plc Sucursal em Portugal, uma sucursal da sociedade irlandesa Zurich Insurance plc.

1919

Em 1919, surgem novas seguradoras:

  • Vitalidade — Companhia Seguradora, com sede  na Rua da Prata, esquina da Rua da Assunção,
  • Banco Previdente Segurador — Companhia de Seguros,  tinha sede no Porto na Rua do Almada, n.º247-1.º, faliu em 1922,
  • Esfera — Companhia de Resseguros, com sede na Rua Augusta, n.º129,
  • Caixa Municipal de Seguros,  com sede na Rua Gonçalo Cristóvão,
  • Excelsior Companhia de Seguros, com sede na Rua Sá da Bandeira n.º52 no Porto,
  • Lloyd Luso — Brasileiro Terra e Mar, com sede na Rua do Jardim do Regedor, n.º24,
  • Lloyd Transatlantico, com sede na Rua Garrett, n.º48-2.º,
  • Renascença — Companhia de Resseguradora, com sede na Rua Nova de Almada, n.º64-1.º,
  • Tenacidade — Companhia de Resseguros, com sede na Rua da Parta n.º184.

1920

  • Abriu no Porto, a Centro Ressegurador  em local desconhecido,
  • Companhia Geral de Seguros, com sede na Rua dos Fanqueiros, n.º121, em Lisboa,
  • Caixa de Previdência de Nova Goa,
  • Fundada na cidade da Figueira da Foz, surge por esta altura, a Mutualidade da Figueira da Foz e do Centro de Portugal, vindo posteriormente a ser  incorporada na Mutualidade Portuguesa.

1921

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Em 1921, nasceu  O Trabalho — Companhia de Seguros, que em 1922 incorporou  a Sociedade Mútua dos Construtores Civis do Norte de Portugal, e durante duas décadas explorou apenas o ramo acidentes de trabalho, quase limitado à região norte. A partir de 1935, alargou a sua atividade por todo o país e passou a explorar outros ramos.  Em 1936, a sua sede era na Rua José Falcão, n.º 211 Porto, tendo passado posteriormente para a Rua Eng. Vieira da Silva n.º 12, Lisboa.

1924

Em 1924, instalou-se em Portugal a Caledonian Insurance Company, seguradora inglesa, tendo aberto escritório na Av. 24 de Julho, n.º2 — 3.º andar em Lisboa.

1925

É fundada a Companhia de Seguros Bolsa de Seguros, com sede em Lisboa.

1926

Em 1926, instalou delegação em Portugal, a British Oak seguradora inglesa, tendo aberto escritório na Rua Joaquim Augusto Aguiar, n.º41 — 2.º Andar esq. em Lisboa.

1927

Em 1927, nasceu no Porto A Social – Companhia Portuguesa de Seguros.

1929

É fundada a Companhia de Seguros Equitativa.

1930

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Constituída em 1930, sob a designação de Sociedade Mútua de Seguros Beira — Mar, e criada para as empresas armadoras de navios empregues na pesca do bacalhau, deu origem à Confiança — Companhia de Seguros.

Também em 1930, iniciou atividade a seguradora VICTORIA, na altura explorando em Portugal, apenas o ramo vida. As suas primeiras instalações, foram numa antiga casa bancária no Chiado. Em 1946, foi em Portugal a 1ª seguradora a oferecer participação nos resultados em Vida, grande novidade na altura. Em 1987 voltou a fazer história, sendo a primeira seguradora a lançar um seguro de saúde para empresas. Só em 1999 passou a explorar também os ramos reais, tendo em 2002 adquirido a seguradora Commercial Union em Portugal. Em 2011 integra o Grupo SMA, tendo em 2012 adquirido a participação na Future Healthcare, uma rede de Prestadores de Cuidados de Saúde.

1932

Nesta data, é fundada a Companhia de Seguros Neptuno, com sede em Lisboa.

1934

Em 1934, é criado o Grémio dos Seguros, tendo só sido regulado em 1936.

1935

Foi criada no Porto, a Companhia de Seguros Tranquilidade.

1936

Em 1936, nasceu a Companhia de Seguros Angola, em Luanda.

1939

Em 1939,  Arnaldo Pinheiro Torres, editou o livro ”Ensaio sobre o Contrato de Seguro”,  versando as questões fundamentais do contrato de seguro, nomeadamente: Contrato de Seguro / Direito dos Seguros / Direito do Contrato de Seguro. Uma curiosidade, é o prefácio do professor Marcelo Caetano, nesse livro.

1940

Em plena II Guerra Mundial, é fundada em Aveiro, A Confiança, Companhia Aveirense de Seguros, fruto da transformação de uma mútua de armadores, concentrando a sua atividade inicial nos seguros marítimos, e vindo posteriormente a alargar a atividade para outros ramos, nomeadamente para seguros de animais (conforme folheto publicitário da época abaixo).

1942

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Em 1942, é fundada a Império — Companhia de Seguros, tendo sido fixada a sua sede, na Rua do Comércio n.º 49 em Lisboa, mudando-se um ano depois para a Rua Garrett, n.º 62.

A 30 Junho de 1871, nasce em Lisboa, Alfredo da Silva, o maior industrial português de sempre. É como trabalhador estudante e empregado da Casa Burnay, que frequenta com sucesso, o Instituto Industrial e Comercial de Lisboa. Terminado o curso, Alfredo da Silva entra para a comissão liquidatária do banco Lusitano, conseguindo salvar, por inteiro, o capital dos credores. É chamado para a administração da Companhia Aliança Fabril, a qual é recuperada e fundida com a companhia União Fabril. Nasce assim a CUF, dedicada ao fabrico de sabões e velas e que, meio século depois, se tornará no maior grupo industrial português, alargando as suas atividades à construção naval, aos adubos, aos têxteis, aos ácidos e óleos alimentares. Durante a 1.ª guerra mundial, Alfredo da Silva não escapa aos perigos e dificuldades sentidos por todos, mas concretiza o seu sonho de produzir, em Portugal, o que Portugal importa. Em 1919, é criada a Sociedade Geral de Comércio, Indústria e Transportes. Em 1921, arranca a exploração de oleaginosas na Guiné-Bissau e em 1925 é criada a Tabaqueira.

A 1 de Julho de 1942, em Lisboa no n.º 49 da Rua do Comércio, inicia a sua atividade a Companhia de Seguros Império, para dar cobertura aos maiores riscos do grupo CUF. Modesta no seu começo, é fruto de um longo caminho de produção, poupança e investimento. Foi autorizada a instalar-se por portaria de 16 de Abril de 1942, tendo-se constituído por escritura pública de 23 do mesmo mês. O primeiro Presidente do Conselho de Administração, foi Manuel José de Mello, genro de Alfredo da Silva, o qual morreu em Sintra, no dia 22 de Agosto desse mesmo ano.

Em 1944, a sede da companhia de seguros Império muda para o n.º 56 da Rua Garrett, o prédio do café Chiado, o famoso Marrare. Aos seguros marítimos, de acidentes pessoais e de incêndio, juntam-se, no ano seguinte, os seguros de automóveis, de cristais, de caçadores, de responsabilidade civil e os seguros de vida, dos quais se destaca o Seguro Popular de Vida, produto inovador de enorme sucesso que acabou por marcar a definitiva transição da Império, de companhia cativa do grupo CUF para uma seguradora com características universais.

Em 1947, os prémios de seguro direto totalizavam 32 mil contos e em 1963, esse total ultrapassava já os 200 mil contos. Nesse ano, a Império aumentou o seu capital para 100 mil contos, e criou a imagem do “Homem Império”, um especialista em segurança e um amigo das famílias. Lançou campanhas de publicidade, que criaram filas de horas de espera às portas das agências; formou e atualizou pessoal, no que, aliás foi pioneira, e internacionalizou-se.

Em 1971, foi a primeira seguradora portuguesa, a ultrapassar a barreira de um milhão de contos em prémios. Nacionalizada em 1975, a Companhia de Seguros Império absorveu a Sagres e a Universal.

Em 1977 e em 1980 integrou as seguradoras Alentejo e parte da Açoreana, respetivamente, tendo passado a Sociedade Anónima de Capitais Públicos em 1990. Em 17 de Novembro de 1992, a Império é reprivatizada. Comemora os seus 50 anos e regressa, nesse dia, ao controlo do Grupo Mello. A 11 de Janeiro de 2000, o Grupo José de Mello e o Banco Comercial Português, estabeleceram um acordo de integração dos respetivos grupos financeiros.

No dia 12 de Maio de 2000, é lançada pelo Banco Comercial Português, S.A. uma oferta Pública Geral de Aquisição de Ações da Companhia de Seguros Império, S.A., passando a companhia a fazer parte do Grupo Banco Comercial Português. Em 2000, é constituída a Império Bonança — Companhia de Seguros S.A., dando-se início a um processo de convergência.

Generali

A seguradora italiana Generali, abriu a sua sucursal em Portugal, denominada Generali – Companhia de Seguros, S.p.A. em 1942, passou a operar no mercado português, nos ramos não vida, e da Generali Vida S.A. para os ramos vida. Esta tem sede em Lisboa e abriu uma rede de escritórios espalhados pelas principais cidades do país , mantendo-se em atividade até aos nossos dias.

1943

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Nauticus — Companhia de Seguros, fundada em Lourenço Marques, cidade  moçambicana ex- província ultramarina de Portugal.

1944

  • Surgem a Mútua da Lavoura Sociedade Mútua de Seguros  (não chegou a iniciar atividade)
  • e a Angola – Companhia de Seguros, fundada em Luanda,  cidade angolana na altura sobre o domínio português.

1946

Seg. Industrial
  • Em 1946, nasce a Seguradora Industrial — Companhia Nac. de Seguros, a sua sede era no Largo do Corpo Santo, n.º 16 — 2.º e em 1951, transferiu-se para a Travessa do Almada n.º 12, estando nesse local até ao ano de 1963.
  • é criada a Angolana, extensão da Fidelidade em Angola.

1948

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Em 1948, fundou-se em Lisboa com sede na Av. da Liberdade, n.º 211 a Ourique Companhia de Seguros.

1952

É fundada a Companhia de Seguros e Resseguros Universal, integrada na Império em 1976. Por essa altura a Mundial Confiança era a Líder do marcado, tendo no Chiado a sua sede no edifício do Largo do Chiado n.º 8. (foto abaixo).

Só 3 das 30 maiores companhias em 1952 conservam as marcas, muitas foram integradas, mas nenhuma desapareceu na história. Fidelidade teria hoje mais de metade do mercado. Ver ranking.

Depois de 70 anos de nacionalizações, fusões, privatizações e transferências de carteiras a Fidelidade é hoje a líder no mercado português tendo em 31/12/2021,  29,1 de quota, em 1952, a seguradora era a 4.ª maior no mercado nacional e se, desde aí, muitas marcas desapareceram, ficaram apenas as suas memórias.

Também o Grupo Ageas Portugal teria em 1952 12% do mercado, e não 16,4% como tem em 2021, sendo a segunda seguradora em Portugal.  Adicionando as companhias que, entre outras, deram-lhe origem como a Tagus, Garantia ou Douro. A alemã Allianz já tinha uma presença forte no mercado nacional através da SPS e da Portugal Previdente entre outras.

A Tranquilidade, integrou-se no Grupo Generali em 2020, ligada ao Grupo Espírito Santo. Era a 2.ª maior em 1952 com 11,9% de quota de mercado.  passa em 2021 para 3.º com 8,6% de quota. A  Generali Seguros herdou negócios de 1952 através da O Trabalho, Nacional e Açoreana, marca ainda hoje utilizada a par com Tranquilidade nos Açores.

1953

Em 1953,  cabe a vez ao professor catedrático Dr.  Pedro Mário Soares Martinez,  editar o livro  sobre a  “Teoria e Prática dos Seguros”.    Pedro  Martinez, nasceu em Lisboa no dia 21 de Novembro de 1925, e sendo filho de Pedro Nicolas Martínez, atuário e diretor da Companhia de Seguros “A Mundial”, talvez por isso o tema tenha-lhe suscitado o interesse que se impunha na altura.

1954

  • Fundada em Luanda pela seguradora Garantia existente na altura em Portugal, surge  a Garantia AfricaCompanhia de Seguros,
  • também nessa altura, foi fundada em Lourenço Marques (Moçambique), por iniciativa da Seguradora Nauticus que operava nessa província Portuguesa, a Companhia Resseguradora de Moçambique.

1956

Em 1956, surge a Tranquilidade de Moçambique — Companhia de Seguros, fundada em Lourenço Marques,  cidade de Moçambique,  na altura província ultramarina Portuguesa.

1957

Em 1957, surgem também:

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  • Corporação de Créditos e Seguros,
  • Africa — Companhia  Resseguradora, fundada na cidade de Luanda  em Angola,
  • Nacional de Angola — Companhia de Seguros, fundada na cidade de Luanda  em Angola,
  • Mundial de Moçambique — Companhia de Seguros, fundada em Lourenço Marques,  cidade de Moçambique  na altura província  Portuguesa,
  • Ultramarina — Companhia de Seguros, fundada na cidade de Luanda  em Angola,
  • Universal de Angola – Companhia de Seguros, fundada na cidade de Luanda  em Angola.

1959

Surge em Angola, fundada na cidade de Luanda, a Fidelidade AtlânticaCompanhia de Seguros.

1960

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Em 1960, é fundada  mais uma seguradora nas províncias ultramarinas da altura, Nauticus de Angola – Companhia de Seguros, com sede em Luanda.

1968

É a partir desta data que estas duas companhias, a “Mundial “ e a “Confiança”, iniciam um processo de aproximação gradual que, por circunstâncias várias, se concluiria formalmente somente uma década depois.

1969

Dada a necessidade cada vez mais crescente de fazer seguros de cauções, referentes às transações comerciais, surge a Cosec.

É constituída a Cosec em 29 de Dezembro, com capitais maioritariamente públicos, como seguradora especialmente dedicada ao ramo cauções. Dois anos depois são emitidas as primeiras Apólices, Seguro de Crédito Interno e Seguro de Crédito Externo — Riscos Comerciais e Políticos. Em 1973, inicia-se a exploração do Ramo de Seguro Caução. Em 1975 com a revolução, é feita a nacionalização. Em 1980, são aprovados os estatutos da Cosec — Companhia de Seguro de Créditos, E.P. .O Banco de Investimento Público, passa a ser o maior acionista (BFE): passados seis anos, é criado o primeiro sistema de Seguro de Investimento Direto Português no Estrangeiro.

Em 1989, inicia-se o processo de privatização, com a transformação da COSEC em sociedade anónima de capitais maioritariamente públicos; volvidos dois anos, inicia a  1.ª fase de privatização da Cosec em  (51%). Em 1992, é feita a  2.ª fase de privatização da Cosec (100%). Em 1993, a empresa é reorganizada e são instituídas áreas operacionais em Lisboa e Porto, e aberta a delegação de Aveiro.  Assim, em 1996 são emitidas as primeiras apólices COSEC PME. O Banco BPI passa a sócio maioritário. Em 1998, a estrutura acionista da Cosec é composta por acionistas portugueses (78,5%) e estrangeiros (21,5%). Entre os primeiros, figuram bancos e instituições de crédito (66,5%) e seguradoras (12%). Entre os segundos, congéneres (17%) e resseguradoras (4,5%). No ano seguinte, é criada a COSECnet. Em 2001, inicia-se a  cooperação com a Euler Hermes, que em 2004  passa a ser acionista da Cosec, juntamente com o BPI, partilhando em 50% o capital da seguradora de créditos.

1971

As duas companhias, a Mundial e a Confiança, adquirem em conjunto o domínio da “Continental de Resseguros“, detendo cada uma 40% do capital.

Nesse mesmo ano, José Carlos Moutinho de Almeida,  publica o livro “O Contrato de Seguro no Direito Português e Comparado”. Este versava os temas, contrato de seguro, direito dos seguros, resseguro, seguros de danos, seguros de pessoas,  direito do contrato de seguro e direito comparado. Esta edição, na altura, foi publicada pela livraria  Sá  da Costa, sendo  a edição patrocinada pelo Grémio dos Seguradores.

1974

25abril

Até ao final da década de 70, a mediação em Portugal era pouco profissional, sem legislação ou estatuto próprio. Era reduzido o número de corretores e mediadores organizados. Os mediadores eram recrutados com base nas influências, que tinham na sua zona habitacional, ou relacional, nomeadamente no campo profissional, por isso eram convidados para mediadores de seguros: padeiros, carteiros, funcionários de repartições públicas, empregados bancários, barbeiros, empregados de balcão, funcionários da companhia elétrica, contabilistas, etc.; enfim, todas as pessoas que se relacionavam no dia-a-dia com o grande público, e que de alguma forma podiam agilizar os processos na empresa, ou instituição onde prestavam serviço. Outra área onde as seguradoras assentavam o seu recrutamento na altura, era no meio empresarial, convidando os próprios empresários, ou familiares diretos a efetuarem os seguros das suas próprias empresas, prometendo-lhes um ganho adicional, as “comissões”. O grau académico não tinha nenhum significado, bastava saber ler e escrever. A formação ou era inexistente, ou  mínima. Convém referir também, que na altura, os seguros, exceto o ramo acidentes de trabalho, não eram obrigatórios. Há que mencionar ainda, que mesmo o seguro de automóvel, não era nessa altura obrigatório.

A revolução de Abril de 1974, veio nessa época  pôr em causa todos os intermediários, nos vários negócios, e a mediação não foi exceção, sofrendo ataques de vários setores; em Março de 1975, os sindicatos decretavam piquetes de greve nas instalações das seguradoras e dos corretores; faziam-se plenários por tudo e por nada, e havia sobretudo, uma grande incerteza na continuidade desta classe profissional.

1975

Através do Decreto-Lei n.º 135-A/75 de 15 de Março, dá-se a nacionalização de todas as companhias de seguros de capital português, passando a estar agrupadas, surgindo assim vários grupos de seguradoras: Grupo Segurador MSA (1); a Aliança Seguradora (2)que agregou a Argus  a Douro, a Mutual, a Ourique e a Tagos; a Bonança (3) tendo integrado a Comércio e Industria a União e a Ultramarina;  a Mundial (4) que tinha integrado a Confiança e a Patria; e por fim a Império (5); a Tranquilidade (6); e a Fidelidade (7).  Após um escasso período de Comissões Administrativas, entre 11 de Março de 1975 e Janeiro de 1976, é nomeado um único Conselho de Gestão para gerir as três entidades seguradoras: A Mundial“, “A Confiança” e a “Continental de Resseguros“, ao abrigo da legislação das empresas nacionalizadas de seguros.

1976

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Em 1976, após revolução, é criado o Instituto Nacional de Seguros, organismo que passou a supervisionar toda a atividade seguradora, e para tutelar os mediadores, muitos desorganizados na altura, surge em 1976, a Aprose.  Começa-se na época  também, a esboçar o que seria o futuro  estatuto do mediador, que só acabaria por ser regulamentado definitivamente em 30 de Julho de 1982, através do Decreto-lei n.º 302/82.

aprose

1977

São fundidas as seguradoras, Sagres e Universal por incorporação na Império.  

1978

É aprovado pelo Terceiro Governo Constitucional, o Decreto-Lei n.º 312/78 de 25 de Outubro, o qual cria a Companhia de Seguros Mundial Confiança, E.P., por fusão das duas companhias, A Mundial e A Confiança.  

A crise resultante do período da revolução, veio acentuar-se de uma forma muito negativa nesta década de 80; assistíamos diariamente ao aparecimento de empesas que entravam em insolvência, e a grande maioria, com salários em atraso; os governos, esses caiam todos os anos, criando grande instabilidade e quebra de confiança. O reflexo desta situação, fazia-se sentir claramente na mediação, onde as empresas não pagavam os seguros, bem como os clientes particulares que trabalhavam nessas empresas.

1979

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 O Decreto-Lei n.º 528/79 de 31 de Dezembro, funde as companhias de seguros Mundial ConfiançaA Pátria, mantendo a denominação da primeira.

Da-se a fusão de cinco seguradoras (Douro, Tagus, Argus, Mutual e Ourique), que dão nascença à Companhia de Seguros Aliança Seguradora, EP, na cidade do Porto, e também em 1979, nasce a Companhia Previdência (Mutualidade) em Lisboa.1980

Finalmente em 1980, muitos seguros passaram a ser obrigatórios, nomeadamente o seguro de automóvel, tendo sido fixado na altura um capital mínimo obrigatório de responsabilidade civil em “400.000$00” (1.995,19€).

Custando então, um seguro para um ciclomotor “916$00” ano (4,57€), e para um seguro automóvel de veículo  ligeiro de passageiros, o prémio total anual era de “3.318$00” (16,55€). O prémio total anual cobrado, era igual em todas as seguradoras existentes.

Mas havia alguma concorrência, fazendo-se sentir apenas  a nível empresarial, nomeadamente, no ramo acidentes de trabalho, com as famosas taxas médias ponderadas.

Exemplo de cálculo:

  •  Era feita uma análise do número de pessoas existentes de cada profissão, dentro da atividade da empresa, e dos respetivos salários, de seguida era calculada a taxa correspondente de cada profissão, encontrando-se depois uma taxa média ponderada, que normalmente era majorada, com as taxas resultantes das classes profissionais de menor risco em cada atividade.

No ramo automóvel esboçavam-se as primeiras apólices de frota, com os descontos aplicados para as frotas, caso as empresas tivessem mais de dez viaturas. Mas nos outros ramos, e sobretudo os seguros dos clientes particulares, as coisas eram bem mais fáceis. As taxas, eram as das tarifas da altura, e estas eram calculadas com bases técnicas, cujo “saber”, os técnicos das seguradoras, guardavam religiosamente nas gavetas, sendo a formação e a informação para a mediação, escassas ou inexistentes.

Com a revolução vieram as nacionalizações das companhias, e na altura acabaram por ficar somente seis grandes seguradoras, e outras tantas mistas ou mútuas. Aos mediadores, foi vedado o exercício da atividade, nos negócios públicos, que tinham um grande impacto nas suas carteiras dado a maioria do tecido empresarial ter sido nacionalizado. Mas mesmo assim, indiscutivelmente, a obrigatoriedade de alguns ramos, veio trazer o crescimento das carteiras dos mediadores e das seguradoras.

A Companhia de Seguros Bonança, faz a fusão com as seguradoras União, Ultramarina e Comércio Industria. Também nesse ano,  o Grupo MSA é integrado na Fidelidade.

1981

A Companhia de Seguros Alentejo, é integrada na Império.

1982

É criada a  APS — Associação Portuguesa de Seguradoras e alterada a denominação do organismo que tutela os seguros, passando a designar-se como ISP —  Instituto de Seguros de Portugal.

1984

De alguma forma, os medidores de seguros que até 1984, tinham a vida mais facilitada na cobrança, também a partir aí, passaram a ter um fator mais limitativo, dado o aparecimento da lei da cobrança, que pôs cobro a situações existentes, completamente irregulares, pois haviam alguns mediadores que estavam anos sem prestar contas às companhias! Durante esta década, a evolução da mediação não foi muito significativa.

1985

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A American Life Insurance Company, foi autorizada a abrir em Portugal  uma sucursal da seguradora com sede nos EUA, denominada American Life Insurance Company, iniciando a comercialização do ramo Vida em 1985.

O aparecimento em 1985 dos produtos financeiros, veio dar um novo fôlego à atividade seguradora, tanto nas próprias seguradoras, como na mediação, começando assim a desenhar-se a abertura de um novo e florescente  mercado, que viria durante quase toda a década seguinte, a aumentar  substancialmente o peso dos produtos financeiros nos balanços das seguradoras, principalmente seguradoras vida.

1986

europa

A 1 de Janeiro de 1986, Portugal entrou na Comunidade Europeia, e a partir daí era inevitável, o aparecimento de novos operadores, tanto estrangeiros, como nacionais; assim surgem, novos corretores com maior agressividade, e novos canais de distribuição, nomeadamente, os bancos, correios, empresas de leasing, companhias de seguros diretas, venda por telefone, e venda por internet.

Já há alguns anos que o organismo que tutelava os seguros na altura “ISP”, vinha dando novas orientações às companhias, defendendo a profissionalização dos mediadores, fato que seria inevitável a partir desta data. Os mediadores tinham necessariamente que se profissionalizar, e começam pois, a aparecer os “consultores”, novas “sociedades de mediação” e “novos corretores”, muito mais profissionais, e com propostas de valor personalizadas.

A 6 de Junho de 1986, foi fundada a Lusitânia — Companhia de Seguros, SA. A escritura de fundação foi celebrada no auditório do Montepio Geral, e contou com a presença do Sr. Secretário de Estado do Tesouro, do Presidente do Instituto de Seguros de Portugal, além dos fundadores e de muitas personalidades do meio financeiro e empresarial. Primeira seguradora criada depois de 1947, e a primeira após a abertura da banca e dos seguros à iniciativa privada, a Lusitânia é uma sociedade anónima de capitais inteiramente portugueses, cujo principal acionista é o Montepio Geral.

A Lusitânia iniciou a sua atividade na Torre 2 das Amoreiras, em Lisboa, complexo empresarial e comercial então recém-concluído. Em 24 de Novembro, abriu ao público, e optou por operar em todos os tipos de seguro não vida, apoiada numa equipa jovem e numa informática evoluída, tendo por base de trabalho um atendimento rápido, personalizado e eficaz.

Em 25 de Agosto de 1988, deu-se o incêndio no Chiado e a cidade acorda em pânico. A baixa de Lisboa está a arder. Este sinistro, que destruiu uma significativa percentagem dos edifícios pombalinos do coração da cidade, constituiu um marco na história da capital e da Lusitânia. Na zona está a sede social do Montepio Geral e os célebres armazéns “Grandella”, edifício já seguro na Lusitânia e que ao tempo se vê afetado. Com pouco mais de um ano de existência, a Lusitânia acompanha as companhias de maiores tradições no mercado, sendo então, confrontada com um sinistro de enormes proporções para a sua dimensão. Porém, tal sinistro comprovou a boa performance técnica e financeira da empresa, ao ter sido a primeira a apurar e regularizar os prejuízos.

Em 18 de Dezembro de 1995, foi inaugurado no Porto, o edifício sede da zona norte, tendo contado com a presença da Sra. ministra da Saúde, do governador civil do Porto e do presidente da câmara, para além dos órgãos sociais da empresa, dos trabalhadores da região e dos principais clientes e colaboradores. Construído de raiz para albergar os serviços da companhia, o edifício, de grande prestígio, passou a reforçar a imagem da Lusitânia na zona norte, onde a empresa possuía excelente implantação.

Em Abril de 1988, foi efetuada a transferência da sede para o  palácio de Porto Covo. Após as obras de recuperação do edifício, a Lusitânia transferiu todos os serviços da sua sede social, das Amoreiras para o palácio do Porto Covo, na Rua de São Domingos à Lapa, n.º 35, em Lisboa. Para além da melhoria em espaço e condições de trabalho, a empresa alcançou ainda e em especial, uma dimensão qualitativa em termos de identidade e imagem, que vão muito para além das expectativas iniciais. Em Abril de 2000, constitui-se a Moçambique Companhia de Seguros SARL, com sede na cidade de Maputo, que ficou instalada na Av. 25 de Abril. A referida companhia, surgiu associada ao Banco de Desenvolvimento e Comércio,  cuja instalação foi coordenada pela Lusitânia, e tem como objetivo, o apoio aos principais agentes económicos moçambicanos.

Em 6 de Junho de  2002, procedeu à inauguração do auditório António da Costa Leal, coincidindo com o seu 16.º aniversário. Nesse mesmo ano, foi inaugurada a exposição permanente da coleção de moedas de ouro da empresa. Em 7 de Outubro, a Lusitânia foi distinguida com o prémio de produtividade pela Associação Industrial Portuguesa.  Em  Dezembro de 2009, procedeu à aquisição da Real Seguros e da Mutuamar.   A primeira operação incluiu, também, a aquisição da N Seguros, seguradora que utiliza, exclusivamente, o canal direto dirigido ao segmento de particulares. Com a integração da Real Seguros e da Mutuamar na Lusitânia,  o grupo Montepio passou na altura, a deter no âmbito da atividade seguradora, uma quota de mercado de 6,3%, tornando-se o segundo maior operador de seguros de capital integralmente nacional e o 6.º do ranking geral.

Em Junho de 2010, procedeu ao lançamento da unidade de negócio autónoma LusitaniaMar, marca que tem como principal área,  os seguros de navios e os seguros de transporte de mercadorias.

Quando em Junho de 1986, surge a primeira seguradora privada em Portugal, a Lusitânia, já o mercado mostrava claramente sinais de retoma. Nessa altura, as seis grandes seguradoras existentes, não se tinham modernizado, estando velhas, e sendo nacionalizadas eram burocráticas.

tecnologias

Os mediadores começavam a negociar agora, com os novos empresários pós-revolução, que precisavam de respostas mais rápidas e de maior competência, pois novas tecnologias iam aparecendo, nomeadamente o fax, os computadores e mais tarde o telemóvel.

Algumas das mistas, começavam agora a aproveitar-se da sua máquina mais leve, mais tecnológica e menos burocrática, nomeadamente a GeneraliA Social, dado serem estas as mais combativas. Se na altura o aparecimento da Lusitania, foi sinónimo de personalização, competência, eficiência, solidez, sensatez e rentabilidade, precedida, aliás pela Ocidental, a seguradora Global, veio com uma estratégia menos prudente, sendo muito mais agressiva, fazendo assim uma forte concorrência às seguradoras existentes; até aqui, o seguro automóvel tinha um custo semelhante nas várias seguradoras, salvas raras exceções, normalmente precedidas com a obrigatoriedade de se fazerem prémios noutros ramos, com percentagens superiores ao automóvel. Esta nova seguradora veio criar um novo fator desestabilizador no mercado. Foi determinante a sua estratégia, tendo sido esta que iniciou o ciclo que arrastou a indústria seguradora para o panorama atual.

Na década de noventa, com o aceleramento do crescimento da economia, e com as progressivas desnacionalizações, as grandes seguradoras existentes “monstros de pés de barro”, tiveram que se modernizar e acordar para esta nova realidade.

Até aqui, na grande maioria dos mediadores, cada ano que passava, a sua carteira aumentava 30% no mínimo, sem nada fazer para isso! Quer isto dizer, que o seu rendimento aumentava 30% ao ano. Este pressuposto já era passado, e os mediadores foram tomando consciência que algo de novo se estava a passar: o aparecimento da” globalização”. Este processo, é na sua essência, a forma como os mercados de diferentes países interagem e aproximam pessoas. A quebra de fronteiras, gerou uma expansão capitalista, sendo possível a partir daí realizar transações financeiras e expandir os negócios — até então restritos ao mercado interno – para mercados distantes e emergentes; Portugal, sendo um país periférico, com fracos recursos económicos e vivendo principalmente de serviços, passava a ter novos concorrentes; o reflexo deste novo fenómeno, fazia-se sentir claramente, nas seguradoras e também na mediação,  fazendo com que o mesmo  viesse a provocar a canibalização nessa altura, sobretudo nos corretores; mas que pouco a pouco, se foi estendendo aos mediadores em geral e na década seguinte, às seguradoras.

  • Também em 1986, os espanhóis inscrevem no ISP a Mapfre Portugal,
  • nesse mesmo ano é inscrita, no ISP a Chartis Europa, SA — sucursal autorizada em Portugal com sede nos EUA, vindo a explorar ramos não vida.

1987

  • Em 15 de Maio de 1987, foi constituída a Lusitania Vida, Companhia de Seguros, SA, empresa dedicada, em exclusivo, à exploração do ramo vida e em cujo capital, a Lusitania participava no seu quadro de acionistas, sobressaindo também aqui, o Montepio Geral.

Nesse ano, foram ainda constituídas as seguradoras:

  • Ocidental — Companhia Portuguesa de Seguros S.A., para explorar ramos não vida,
  • Ocidental — Companhia Portuguesa de Seguros de Vida, SA, foi constituída em 1987, para explorar o ramo vida.

1988

  • Em 1988, foi constituída a Companhia de Seguros – Global, empresa dedicada em exclusivo, à exploração do ramo não vida.
  • Nesse mesmo ano, foi constituída a Companhia de Seguros REAL, empresa que reuniu um grande número de acionista principalmente do norte do País, que veio a ser integrada na Lusitania em 2009.

1989

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U.A.P. – VIE

As delegações gerais da UAP passam a sociedades de direito local, surgindo as designações UAP Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. e a UAP Portugal, Companhia de Seguros, S.A., com sede em Lisboa. A Aliança Seguradora, EP é transformada em pessoa coletiva de direito privado, passando a Aliança Seguradora, S.A.. A UAP adquire uma participação na Garantia, iniciando-se o projeto Garantia UAP Seguros.

1990

Através do Decreto-Lei n.º 271/90 de 7 de Setembro, a “Companhia de Seguros Mundial Confiança, E.P.“, é transformada em sociedade comercial anónima, de capitais exclusivamente públicos.

rua liberdade

Em 19 de Outubro de 1990, nasce a 1.ª empresa de mediação de seguros no concelho da Figueira da Foz, a Credimédia Seguros — Mediação de Seguros Lda.

Desde o início, que o foco, foi prestar o melhor serviço aos clientes, criando uma assessoria assente na gestão profissional de seguros, quer comercial, quer no apoio nos sinistros.

Para poder prestar a assistência que cada cliente merece e exige, a Credimédia possui plataformas informáticas específicas e concebidas à medida das necessidades, designadamente o GSegur, programa desenhado pela empresa, o qual no momento também é já comercializado para outras empresas concorrentes.

Contrariamente à estratégia das seguradoras, que desde a década de 90, têm vindo a centralizar os serviços nas capitais de distrito, fechando balcões, a Credimédia optou por expandir os seus pontos de venda, estando neste momento, presente nos distritos de Coimbra e Leiria, com maior incidência nos concelhos de Figueira da Foz, Pombal, Montemor-o-Velho, Condeixa-a-Nova e Leiria. Mas também, com representação a nível nacional, através da sua rede de promotores.

Fruto da dedicação e empenho, alicerçados nas parcerias com todas as companhias do mercado e nos protocolos com várias entidades, a Credimédia gere neste momento uma carteira de milhares de clientes.

Assim, chega a Credimédia a 2015, celebrando 25 anos de existência.

1991

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Em 1991, surge em Lisboa com sede na Rua do Ferragial, a Oceânica, Companhia de Seguros, S.A., tendo a sua origem na Mútua dos Navios Bacalhoeiros, Sociedade Mútua de Seguros que se transformou em sociedade anónima, tendo alterado a sua denominação para Oceânica, Companhia de Seguros, S.A.. Em 1999, esta foi incorporada, por fusão, na Companhia de Seguros Açoreana, S.A., empresa do grupo Banif.

1992

Em 14 de Abril, realiza-se a reprivatização da Mundial-Confiança, tendo o controlo acionista sido reassumido pelo grupo empresarial que detinha participação maioritária no período anterior à nacionalização da seguradora. Em 4 de Junho de 1992, é assinado pela seguradora Lusitânia, o contrato para a compra do capital social da Pearl de Portugal, companhia de direito português, propriedade da Pearl Assurance, de Londres. Com esta compra, a Lusitânia ampliou a sua carteira e ganhou na altura, uma maior implantação regional, através do aumento da rede de agentes.

1994

Em 1994, tiveram início de atividade:

  • Companhia de Seguros Tranquilidade Vida, S.A.
  •  Esumédica – Prestação de Cuidados Médicos, S.A.
  •  Rural Seguros, tendo inicialmente esta designação comercial, em consonância com o mercado então tradicional, do grupo Crédito Agrícola. A Rural Seguros foi constituída pela Caixa Central e pelas CCAM da Batalha, Costa Azul, Pombal e Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Esposende, iniciativa que foi secundada por um conjunto de cerca de 65 Caixas Agrícolas, que se constituíram como suas acionistas. As suas primeiras instalações foram no edifício sede do Crédito Agrícola, na Rua Castilho.

1995

logo Aliança UAP
  • Em 1995, dá-se a constituição da Aliança UAP,
  • e da Médis – Companhia Portuguesa de Seguros de Saúde, S.A., constituída para explorar ramos não vida, especializada nos ramos doença e assistência.

1996

  • Nesse ano, foi constituída a Espírito Santo, Companhia de Seguros, S.A.,
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  • e também nesse ano, é criada a Câmara Nacional dos Peritos Reguladores,
  • ainda neste ano, a Sociedade Portuguesa de Seguros adquire as operações em Portugal da PFA, companhia do Grupo Athéna,
seguro directo
  • Seguro Directo Gere  Companhia de Seguros, S.A., é constituída para explorar ramos não vida.
  • Dá-se o estabelecimento em Portugal, de uma sucursal da empresa de seguros francesa, a Prevoir – Vie Group Prevoir, que veio explorar o ramo vida.
Prevoir

1997

  • Em 1997, é constituída em Portugal a Axa Portugal. Tudo começou em 1991, quando a Aliança Seguradora S.A. é privatizada a 51%, e é então, que os maiores acionistas da Aliança Seguradora, da Garantia e da UAP Portugal (vida e não vida) decidem juntar as suas atividades e estabelecem um protocolo para a criação do Grupo Segurador Aliança UAP. Em 1992 a UAP Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A., aumenta o seu capital e altera os estatutos, passando a designar-se como Aliança UAP, Companhia de Seguros de Vida, S.A, e a partir daí iniciam-se as operações conducentes à fusão das três companhias. Em 1993, a carteira do ramo vida da Aliança Seguradora, S.A. passa para a recém-constituída Aliança UAP, Companhia de Seguros Vida S.A. e em 1995, é feita a constituição oficial da Aliança UAP, Companhia de Seguros, S.A..  Finalmente em 1997, a Aliança UAP muda de nome e de imagem depois da fusão entre a AXA e a UAP, em França. Passa a chamar-se Axa Portugal, fazendo parte do Grupo AXA. Em 1999, faz a integração da Royal Exchange, após a aquisição do grupo britânico Guardian Royal Exchange pelo Grupo AXA,
via directa
  • Via Directa – Companhia de Seguros, S.A., foi constituída para explorar ramos não vida.

1998

zurich

Em 1998, a seguradora Metrópole adotou oficialmente a designação de Zurich Companhia de Seguros S.A. com a respetiva criação e adoção de um novo logótipo.  Também nessa data, lançou-se no ramo vida através da Zurich Life e da Eagle Star Vida, respetivamente.

Em 2001, a  Zurich Espanha adquire a Aide Assistência, Companhia de Seguros & Resseguros S.A., uma nova companhia de Assistência com implementação em Espanha e em Portugal. O Grupo Zurich Financial Services, assinou um acordo de mútua compra e venda de algumas empresas com o Deutsche Bank. Em Portugal, este acordo traduziu-se na fusão da DB Vida com a Zurich Life e a Eagle Star Vida. Em 2003, dá-se a integração das três companhias numa única: Zurich — Companhia de Seguros Vida, S.A.

Em 2010, com vista à otimização dos seus recursos, simplificação operacional e à excelência requeridas num mundo cada vez mais competitivo, a atividade do ramo não vida, passou a ser desenvolvida pela Zurich Insurance plc – Sucursal em Portugal, uma sucursal da sociedade irlandesa Zurich Insurance plc.

CA Seguros Vida

Ainda em  1998, no Grupo Crédito Agrícola, nasceu a  companhia de seguros do ramo vida,  a Crédito Agrícola VidaFoi com o intuito de acompanhar a crescente competitividade do mercado financeiro e de oferecer aos clientes do Grupo CA um serviço completo e integrado, que surgiu no mercado a CA Vida.

A primeira década da CA Vida, reflete um crescimento e posicionamento, sustentados no mercado e no Grupo Crédito Agrícola.

1999

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A Allianz Portugal nasceu em Portugal em 1999, após fusão da Portugal Previdente e da Sociedade Portuguesa de Seguros, no quadro de uma vasta reorganização do Grupo Allianz em todo o mundo; e após a tomada de controlo do Grupo AGF.

2000

Em Novembro de 2000, foi assinado pela seguradora Lusitania em Lisboa, o contrato de compra da delegação portuguesa de seguros não vida, da Royal & Sun Alliance.

Também nesse mesmo ano, é incorporada a Império na Bonança, passando a designar-se como Império Bonança — Companhia de Seguros S.A. e inicia-se um processo de convergência: uma seguradora, duas marcas, duas redes. Entretanto, o dia 29 de Abril de 2002, marcou a unificação da rede de balcões da Império Bonança e o lançamento da sua nova imagem. A Império Bonança integrou assim as suas estruturas, nomeadamente nas áreas de consolidação dos sistemas operativos, no alinhamento completo dos seus produtos e serviços, na reestruturação das suas redes comerciais e na consequente unificação da marca Império Bonança. A nova marca, incorporou a cultura e implantação de ambas as marcas e projetou uma imagem de solidez e dinamismo. A 19 de Julho de 2004, o Banco Comercial Português S.A. chegou a acordo com o Grupo Caixa Geral de Depósitos relativamente à alienação de 100% do capital social da Império Bonança — Companhia de Seguros, S.A., tendo as formalidades relativas à alienação, sido concluídas no dia 28 de Janeiro de 2005.