Seguradoras em Portugal …… 2000 a 2025……

capa livro

2000  

Também nesse mesmo ano, é incorporada a Império na Bonança passando a designar-se como Império Bonança – Companhia de Seguros S.A A 19 de Julho de 2004, o Banco Comercial Português S.A. chegou a acordo com o Grupo Caixa Geral de Depósitos relativamente à alienação de 100% do capital social da Império Bonança – Companhia de Seguros, S.A., tendo as formalidades relativas à alienação, sido concluídas no dia 28 de Janeiro de 2005.

2001

Em 31 de Julho de 2001, após a aprovação da transferência de carteira da Royal & Sun Alliance para  a Lusitania,  as  agências gerais em Portugal das duas empresas britânicas, Royal & Sun Alliance Insurance PLC e Sun Insurance Office, Limited,  transferem a totalidade da carteira de seguros não vida. Com esta operação, a Lusitania aumentou em 25% a sua carteira de prémios e recebeu uma colaboração significativa de uma  rede de agentes e técnicos, em especial no sul do país.

2002  

No dia 10 de Setembro de 2002, concluiu-se a fusão entre as seguradoras Mundial Confiança e Fidelidade, culminando num conjunto de operações de reestruturação do sector segurador do Grupo Caixa Geral de Depósitos.

  • Nesse mesmo ano nasce a Eurosap, seguradora criada pela Macif em Portugal, em conjunto com alguns sindicatos e mútuas. Mais tarde, e fruto dos maus resultados técnicos e imagem pública negativa, ao ser comprada pela Fundação Oriente alterou a sua denominação para Companhia de Seguros Sagres;
  • ainda nesse mesmo ano e por fusão, a Açoreana incorporou as seguradoras Oceânica e Trabalho.

2003

  • A aquisição da carteira de seguros da Génesis, realizou-se no dia 22 de Dezembro de 2003, pela seguradora Lusitania,

  

  • também em 2003, a Liberty, empresa americana, compra a Europeia e passa a marcar presença no mercado nacional.

2006

CA.seguros

  • A alteração da designação de Rural Seguros para Crédito Agrícola Seguros – CA Seguros, ocorreu em 22 de Setembro de 2006, em coerência com a nova imagem do Grupo CA e numa lógica de bancasseguros;

combined

  • também nesse ano, a Combined Insurance Company Of Europe Limited, abre em Portugal uma sucursal da empresa de seguros irlandesa Combined Insurance Company of Europe Limited, que veio explorar ramos não vida, principalmente “acidentes pessoais”;
  • e, a Sociedade Portuguesa de Seguros adquire as operações em Portugal  da PFA, companhia do Grupo Athéna.
 
2007
N seguros
 
  • Em 2007, foi constituída a N Seguros, S.A, seguradora direta de comercialização de seguros por telefone, explorando  os ramos não vida;

aga

  •  Aga Internacional – Sucursal em Portugal, empresa de seguros suíça abriu uma sucursal em Portugal, e  em 2008 juntou-se à Elvia Reiseversicherungs-Gesellschaft,  tendo alterado a sua denominação social para Mondial Assistance International AG,  em 2010 a Mondial Assistance International AG alterou a sua sede social para França e a sua denominação social para Mondial Assistance International, S.A., em 2011 a Mondial Assistance International S.A. alterou a sua denominação social para AGA International. No dia 20 de Abril de 2012 a Mondial Assistance Portugal altera a imagem corporativa para Allianz Global Assistance.
 

2009

  • Em 10 de Julho de 2009, foi assinado, pela Seguradora Lusitania em Lisboa, o contrato de promessa de compra e venda das seguradoras portuguesas de seguros não vida, Real e N-Seguros. Tendo em 31 de Dezembro de 2009 sido integradas na totalidade, extinguindo-se a marca Seguradora Real, mantendo-se no entanto a marca N-Seguros;
  • também nesta data, foi integrada a Mutuamar-Mútua de Seguros dos Armadores de Pesca de Arrasto, por aquisição, tendo a Lusitania criado, resultante desta incorporação, a marca Lusitania Mar;
 
  • Em 12 de Novembro de 2009, o Banif acordou a compra de mais de 80% do capital das companhias de seguros Global e Global Vida, e assim o grupo que já detinha a Açoreana, passou a ser responsável por 1,4 mil milhões de euros em ativos e mais de 680 milhões de prémios brutos anuais no negócio segurador da altura.

2010

  

  • Neste ano, coube a vez à Fundação Oriente alienar a sua posição para a francesa Macif, tendo esta tido a necessidade, de renovar a marca Sagres optando por mudar o nome para Macif;

  

  • também neste ano, a centenária seguradora Açoreana integrou a Global.

2011

Vitoria2014

 Asefa, comprou a  seguradora Victoria em Portugal,  mantendo a marca que já existia no país  desde 1930. O objetivo do grupo  é manter a estrutura, o modelo de negócio e rede de delegações da Victoria. Esta companhia, em 2010, tinha um volume de negócios de 152 milhões de euros, cerca de 300 colaboradores e 21 delegações. Com a compra da Victoria, o grupo passa assim a ter uma rede própria em Portugal. Até agora, a Asefa apenas funcionava com rede de mediadores.

2014

cosec.mafre

  • A Mapfre Seguros e a Cosec, estabeleceram um acordo de cooperação que inclui a transferência de carteira do ramo de crédito da Mapfre – Seguros Gerais para a Cosec Companhia de Seguro de Créditos;
  •  

1.2014

fidelidade1

  • Com a privatização da Fidelidade, os chineses passaram a controlar 30% do mercado segurador português.  A Caixa Geral de Depósitos reduziu para 15% a sua participação na Fidelidade, na Multicare e na Cares.  Além de passar a ser o maior operador de seguros em Portugal, a Fosun fica dona da maior companhia portuguesa, a Fidelidade,  e das seguradoras MulticareCares;

macif

caravela

 
 
  • a Macif Portugal SA mudou  de nome para Caravela – Companhia de Seguros, SA., e passou a ser detida integralmente por capitais portugueses,
 

tranquilidade

  • o Novo Banco informou em 16 de Setembro de 2014, ter chegado a acordo com o fundo de investimento Apollo Management para a venda da Companhia de Seguros Tranquilidade.
2015
 

ocidental.2

  •  O Millennium BCP vendeu a participação de 49%, que detinha nas seguradoras Ocidental e Médis, ao grupo belga Ageas; este grupo  já detinha 51%,  e passará, assim, a ter 100% do capital das duas seguradoras. O Millennium BCP informou  ainda que irá continuar a distribuir seguros do ramo não vida da Ocidental e da Médis em paralelo com outros canais de distribuição, bancários e não bancários;
 
AXA.1
 
  • AAgeas é uma empresa seguradora multinacional sediada em Bruxelas, Bélgica, e em Ultreque, Países Baixos. A  Ageas é a maior seguradora da Bélgica, operando em 14 países diferentes. A empresa foi rebatizada a partir do nome  Fortis Holding em Abril de 2010 e compreende as atividades de seguros que ficaram depois da cisão e da venda do grupo de serviços financeiros Fortis, durante a crise financeira de 2008 e 2009. Está cotada nas bolsas Euronext Bruxelas, Amsterdão e no Luxemburgo e integra o principal índice da Bélgica BEL.20.

2016

acoreana

28 de Março 2016, foi assinado o acordo de compra da Açoreana pela Apollo / Tranquilidade. A operação está agora sujeita à aprovação pelas autoridades nacionais e internacionais. A Apollo confirma, assim, a aposta no desenvolvimento de projetos de médio/longo prazo em Portugal, e a vontade de ser uma líder no mercado segurador português, pois a junção das duas seguradoras  fazem com que a quota de mercado leve a que este fundo passe a ser o segundo  operador do mercado, a compra da seguradora Açoreana, prevê ainda a capitalização da seguradora do antigo Banif, mas os valores não foram divulgados.

“A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) informou que foram estabelecidos entre a Apollo Global Management e os acionistas da Companhia de Seguros Açoreana, S.A., os termos de um pré-acordo de venda e capitalização da Companhia de Seguros Açoreana”, confirmou o supervisor, em comunicado.

O processo de venda da Açoreana, detida em 52% pela SOIL (da família Roque) e em 48% pelo Oitante (veículo do Fundo de Resolução), teve lugar com a assessoria financeira do Citigroup.

Duas semanas, antes a Apollo foi seleccionada para iniciar negociações exclusivas para a compra da Açoreana. Além da Apollo, estava na corrida a seguradora portuguesa Caravela, liderada por Diamantino Marques. Existia ainda um terceiro concorrente, o grupo Allianz, que estava interessado apenas na carteira da Açoreana, pelo que só seria chamado às negociações em último recurso. O supervisor pretendia que a venda da Açoreana assegurasse a continuidade da empresa e dos seus postos de trabalho.

O objectivo final da Apollo é integrar a Açoreana na Tranquilidade, mantendo a marca da companhia fundada em 1892. A proposta da Apollo não exclui rescisões, no processo de fusão, mas defende que a terem lugar será no âmbito de uma estratégia que se assume como de valorização da companhia. Com a compra da Açoreana, a Apollo passa a ser o segundo ‘player’ nos seguros em Portugal, em volume de prémios,atrás apenas da líder Fidelidade. AXA

ageas

A Axa terminou dia 1 de Abril de 2016, dia das mentiras!

Ninguém há um ano atrás imaginaria que a marca AXA terminaria tão rapidamente em Portugal. Com a compra da Axa, o grupo Ageas espera aumentar a sua quota de mercado no sector segurador não vida para 14,4%, passando a ser o segundo maior grupo logo a seguir à Fidelidade.

A Ocidental vai manter a oferta através do canal bancário, o BCP, e a nova marca Ageas. A seguradora belga que detém a Ocidental irá focar os seus negócios de forma diferente. O CEO da Ageas Europa Continental, Steven Braekeveldt, afirmou ontem na reunião de apresentação a mediadores, em Cascais, que as duas seguradoras “têm na sua essência modelos de negócio complementares”, sendo que a Ocidental “tem como ‘core’ o canal de ‘bancassurance’ [distribuição de seguros pelo canal bancário] e a Axa Portugal os canais de mediação e directo”. A Ocidental é a seguradora ligada ao Milénio/BCP. O banco detêm 49% do capital do ramo vida, mas a maioria está na belga Ageas. Já na área não vida é totalmente detido pelo grupo belga desde 2014. O BCP continua a ser o principal canal distribuidor da empresa. Em Agosto do último ano,a Ageas adquiriu a Axa por 190,8 milhões de euros, ganhando na corrida ao fundo Apollo, mas optando por manter as operações separadas, pelo menos em termos de estratégia. A aquisição estará concluída no primeiro semestre, mais exatamente no próximo dia 26 de Abril, dia da operação de mudança de marca, substituindo a marca AXA em Portugal o mais célere possível pela nova marca e identidade visual.

2017

Marca Groupama Seguros sai de Portugal  vendendo a sua participação em Portugal a grupo chinês

A  Chinesa  Tianying, na  área  de  tratamento  de resíduos, a  22 de Setembro comprou  todo o negócio que a  francesa Groupama tinha em Portugal.  Não tendo sido revelados  os valores do negócio.

A Groupama está de saída de Portugal. A empresa francesa alienou o seu negócio em Portugal à empresa Chinesa Tianying, tanto no ramo vida como na área não vida.

A  informação da transação,  que  havia sido  adiantada Jornal  Económico,  foi confirmada pela assessoria  de  imprensa  da  Garrigues,  que  assessorou a Groupama na venda. O negócio ficou fechado a 22 de Setembro, ainda aguardando as habituais autorizações dos reguladores.

A  seguradora  francesa  Groupama S.A.  vendeu  a  totalidade  da  sua  unidade  de  negócio  em Portugal   (ramos vida e não-vida)   com  a  transmissão  de 100% do capital social da Groupama Seguros de Vida, S.A. – à subsidiária portuguesa da China Tianying”.  O grupo segurador francês estava em Portugal através da Groupama Seguros de Vida.

A área de vida contava com 48 trabalhadores, tendo 41 funcionários no ramo não vida.                O presidente  da  administração  é  atualmente  Charles Girouliere, sendo que o administrador-delegado em Portugal é João de Quintanilha e Mendonça.

A Groupama Vida tem uma quota de mercado de 0,92% em Portugal, ao passo que o ramo não vida fica-se por uma quota de 0,23%, de acordo com os dados da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

O comprador  é  um grupo chinês  da área  ambiental e energia,  passando,  pelo tratamento de resíduos.

Montepio assinou contrato para venda da maioria do capital da Lusitânia a grupo chinês

Com  esta  possível  venda  a  Lusitania seria  integrada num grupo Chines com sede em Xangai.  A Lusitania passaria a ser controlado por mãos chinesas. O acordo foi assinado na China, dia 27 de Novembro 2017, pelo presidente na altura Fernando Nogueira, e por Wu Hongbing, do grupo chinês.

Nessa operação seria incluída a  Lusitania Seguros (ramo não vida),  a Lusitania Vida (vida)  e a N Seguros (automóvel por canais à distância).

De fora ficara a Futuro, de gestão de fundos de pensões. Todas elas pertencentes ao Montepio Seguros, a “holding” que passaria a ter um novo acionista o grupo chinês. A Montepio Seguros é detida, em 89,5% pela mutualista, em 8,4% pela Lusitania Seguros e em 2,1% pela Lusitania Vida.

O CEFC pretendia  estabelecer a sua sede financeira em Portugal e levar a cabo a cooperação no investimento em diversas áreas.

Este grupo privado chinês, estava centrado nos serviços financeiros e na energia, empregando cerca de 30 mil trabalhadores.  Tendo como principal atividade o petróleo.

Este grupo foi fundado em 2002 por Ye Jianming, que era o presidente da administração, há altura.

2018

A compra do Montepio Seguros pelo chinês CEFC, terminou por falta de informação.

A ASF rejeitou a entrada do grupo chinês no Montepio Seguros. O presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros, informou que terminou o processo de compra do Montepio Seguros pelo grupo chinês CEFC, porque não foram preenchidos os requisitos, nomeadamente por não ter conseguido recolher informação junto de outros reguladores.

A entrada no capital do Montepio não preencheu todos os requisitos que são exigidos nos termos do regime jurídico da atividade seguradora.

O Conselho de Administração da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), em reunião realizada no dia 10 de maio 2018, deliberou “considerar não instruída a comunicação prévia, da CEFC China Energy Company Limited, e do Shanghai Huaxin Group (Hong Kong) Limited, para aquisição de participação qualificada na Montepio Seguros.

O jornal Público de 14 de maio noticiou que a Associação Mutualista Montepio Geral aumentou com 30 milhões de euros o capital da Lusitânia Seguros, um reforço de capital imposto pela ASF.

 No final do ano passado, o grupo chinês CEFC anunciou um acordo para comprar os seguros do grupo Montepio, indicando ainda que iria passar a sede dos seus negócios financeiros para Portugal. O acordo previa que o grupo CEFC passasse a deter uma posição maioritária no Montepio Seguros (a ‘holding’ da Associação Mutualista Montepio Geral que detém as seguradoras do grupo Montepio, a Lusitânia e N Seguros), passando a controlá-lo. A Associação Mutualista Montepio geral manteria uma participação, mas minoritária. A CEFC China Energy é um grupo privado chinês, que atua sobretudo na área da energia, mas que tem também interesses nos serviços financeiros.

O grupo está a atravessar uma crise, suscitada pelo desaparecimento do seu presidente e o fracasso do negócio para comprar 14,16% da petrolífera russa Rosneft. As agências de ‘rating’ chinesas reduziram a classificação do crédito da empresa para nível “lixo”.

Ye, fundador e presidente da empresa, está desaparecido desde março 2018 passado, quando começou a ser investigado pelas autoridades chinesas por suspeita de crime económico.

2019

A venda da Tranquilidade foi finalmente fechada em 18 de Julho de 2019.

A Generali deixou para trás os espanhóis da Catalana Occidente, alem de outros interessados como a  Mapfre, Ageas, Zurich e a Allianz.

O negócio foi de 600 milhões a Seguradoras Unidas por 510 milhões de euros e a AdvanceCare por 90 milhões de euros. A aquisição dos dois ativos segue a estratégia do grupo segurador italiano para crescer no continente europeu.

A Generali depois de alguns anos de indecisão onde constou no mercado que esteve em cima da mesa a venda do negócio em Portugal  (à semelhança do que foi feito em outros países), o Grupo Generali,  com  operação  em  Portugal  desde  1942,  resolveu  a sua  opção estratégica adquirindo   ao fundo Apollo as Seguradoras Unidas.  Destaque-se que as Seguradora Unidas integram,   entre   outros,  a   carteira  da  Tranquilidade/Açoreana.   Adicionalmente,  o grupo Generali   adquiriu  a   AdvanceCare   que  se  junta   a  uma  outra  aquisição  recente,  a Europ Assistence.

Recorde-se que a Tranquilidade foi vendida ao grupo Apollo após o colapso do grupo GES /BES.

A transação, confirmada tanto pela Generali como pela Apollo, “ocorre num momento natural da  evolução  da  Seguradoras  Unidas  e da AdvanceCare  e reflete o trabalho desenvolvido por todos  os  colaboradores e parceiros” refere a Apollo, que comprou a Tranquilidade em 2015 ao Novo Banco, por 40 milhões de euros, embora tenha tido de injetar 150 milhões para aumentar o capital da seguradora.

A Seguradoras  Unidas,  que  juntou  a  Tranquilidade (ex-BES),  e  a Açoreana (ex-Banif) e Logo, obteve, no último ano, um lucro de 50,6 milhões de euros.

O fundo norte-americano pretendia obter entre 500 a 600 milhões de euros, tendo acabado por conseguir o valor máximo fruto do apetite que este negócio gerou. É ainda muito importante não esquecer que falta ainda  referir que temos de adicionar á Seguradoras Unidas e Advance Care  que  se  junta  a  uma  outra aquisição recente, a Europ Assistence,  assim a Generali em Portugal  passou  a  ter  uma  quota de mercado total  de 18,7%, tornando-se o segundo maior grupo segurador em Portugal nos ramos não vida na altura.

Segundo o CEO da Generali, Jaime Anchústegui Melgarejo “Estas aquisições representaram um passo  importante  na  implementação  da  estratégia  de  três  anos  do  grupo  que  tem  como objetivo reforçar a liderança na Europa.”

A Caravela — Companhia de Seguros S.A.  em julho de 2019 chegou a acordo com o Toscafund Asset Management LLP,  passando assim esta a integrar o quadro acionista da Caravela, através de uma operação de aumento de capital e aquisição de ações a acionistas existentes, atingindo uma participação de 48% do capital.

Com sede em Londres, o Toscafund é um private equity com um portfólio de ativos de mais de 3,5 mil milhões de dólares de ativos sob gestão, tendo-se estabelecido como um dos principais investidores europeus no setor de serviços financeiros. Este investimento adequa-se à sua estratégia de apoiar empresas em crescimento, beneficiando da disrupção de mercado provocada pela tecnologia assim como, na sua experiência substancial em apoiar empreendedores de sucesso a expandir ainda mais os seus negócios.

Com este reforço acionista, a atual equipa de gestão poderá continuar o trajeto de crescimento já realizado, tendo mais meios para melhorar as capacidades digitais da Caravela em toda a cadeia de valor dos seguros, permitindo igualmente intensificar o relacionamento da Caravela com a sua rede de mediação especializada e profissional, encontrando no desenvolvimento de recursos humanos, tecnológicos e digitais, os alicerces para enfrentar os desafios atuais e futuros.

Sobre o Toscafund Asset Management:

O Toscafund Asset Management LLP é uma empresa de gestão de investimentos baseada em Londres, com mais de US $3,5 mil milhões de ativos sob gestão. A empresa foi fundada em 2000 por Martin Hughes e estabeleceu-se como um dos principais investidores da Europa no setor de serviços financeiros tanto nos mercados públicos como privados. Juntamente com o Tosca, o fundo privado de investimento global, os outros fundos da empresa incluem investimentos de longo prazo, pequenas e médias empresas do Reino Unido, crédito privado e gestão de imóveis comerciais.

O Toscafund tem um longo histórico de apoio e disponibilização de capital de crescimento para empresas privadas, dos quais se podem realçar os investimentos em empresas de serviços financeiros como o Aldermore Bank, o Hoist, o Atom Bank, o OakNorth, o Esure, o Plurimi Wealth e o LIQID.

2021

Sonae vendeu corretora de seguros MDS, ao grupo britânico Ardonagh.

Os 50% do capital do grupo de corretagem de seguros líder em Portugal, foi vendido ao maior grupo independente britânico, por cerca de 100 milhões de euros.

A Sonae e a IPLF Holding, da família brasileira Suzano, estabeleceram um acordo com o The Ardonagh Group, o maior grupo de corretagem independente do Reino Unido, para a venda de 100% do capital social do Grupo MDS, operação que deverá estar concluída durante o primeiro semestre de 2022. A Sonae irá encaixar cerca de 100 milhões de euros pelos 50% que detém na MDS anunciando uma mais valia de 74 milhões de euros neste negócio. A família Suzano, que é um dos principais players mundiais na área da celulose e papel, detém os restantes 50% que também vai vender à Ardonagh Global Partners, unidade especializada do The Ardonagh Group.

A MDS é a corretora líder no mercado português e tem atividade como um grupo multinacional português na área da corretagem de seguro e resseguro e consultoria de riscos, com presença em mais de 120 países. Além de Portugal, o grupo também é um dos maiores operadores no Brasil e Angola. Está diretamente em Moçambique, Espanha, Malta e Suíça e, através da Brokerslink, rede de corretagem fundada pelo grupo que integra cerca de 21 mil profissionais de seguros, em 120 países.

A Ardonagh é a maior plataforma independente de distribuição de seguros do Reino Unido e um dos 20 maiores grupos de corretagem de seguros do mundo, contando com uma rede de mais de 100 localizações e mais de 8 mil pessoas. Este foi avaliado em 7,5 mil milhões de dólares quando anunciou um aumento de capital significativo, liderado pelos atuais acionistas Madison Dearborn Partners e HPS Investment Partners, juntamente com novos investidores que incluem uma subsidiária da Abu Dhabi Investment Authority (ADIA) e várias outras grandes instituições globais.

2022

A seguradora pagou 46,8 milhões de euros ao grupo Millennium bcp pelo controlo da 4.ª maior seguradora do país. 

A Fidelidade comprou 70% do capital da SIM-Seguradora Internacional Moçambique, uma das companhias de referência no país através da marca Ímpar. Após a conclusão desta transação, no valor de 46,8 milhões de euros, a participação do Millennium BIM é reduzida para 22% e outros acionistas minoritários contam 8% do capital. Além da presente aquisição, a Fidelidade tem uma opção que lhe permite adquirir, posteriormente, uma participação adicional de 12%.

Com esta operação o Grupo Fidelidade passará a atuar no mercado moçambicano com as marcas Fidelidade e Ímpar que lhe irá assim permitir desenvolver diferentes canais e parcerias na distribuição de seguros junto dos moçambicanos. 

Ex-seguradora do Novobanco comprou unidade da Zurich em Itália por 128 milhões.

GamaLife, a antiga seguradora do Novobanco, anunciou a 3 de janeiro de 2022, a aquisição de uma unidade de negócios da Zurich Investments Life em Itália, que incluiu uma carteira de apólices em vigor de vida e de pensões, por cerca de 128 milhões de euros. A transação marcou a entrada no mercado italiano.

Em comunicado enviado ao mercado, a companhia portuguesa adiantou que o negócio abrangeu mais de 180 mil apólices representadas por ativos de 8,4 mil milhões de euros em 31 de dezembro de 2020. A GamaLife revelou ainda que a operação foi financiada por recursos financeiros internos.

Portugal perdeu quase todo o mercado segurador de Portugal. Atualmente só existem  três seguradoras completamente Portuguesas;  a Lusitânia detida pelo grupo Montepio, a CA Seguros detida pela Caixa Agrícola e finalmente a Mútua dos Pescadores, seguradora dedicada à pesca.

Lamentavelmente, em 2022, todas as restantes seguradoras são propriedade de empresas estrangeiras.

  • A Fidelidade — China
  • Tranquilidade  — Itália
  • Ageas — Belga
  • Caravela — 50% França
  • Allianz — Alemanha
  • Liberty — USA
  • Mapfre — Espanha
  • MGEN — França
  • Zurich  — Suíça
  • Victória — França
  • Una — China

Tranquilidade fica com 8,7% do Banco CTT

Em 6 de novembro de 2022 o Grupo Generali, dono da Tranquilidade, entrou no capital do Banco CTT com 8,7%. Grupo CTT recebeu 10 milhões

Os CTT e o grupo Generali, que detém a Tranquilidade, firmaram um acordo que prevê a distribuição de seguros na rede dos correios. E paralelamente a Tranquilidade torna-se acionista do banco postal.

O Banco CTT vai ter um novo acionista. A Tranquilidade, do grupo Generali, chegou a acordo para ficar com uma participação de 8,71% do banco dos CTT.

Os CTT  passaram assim a distribuir seguros de vida e de ramos reais da empresa seguradora, com uma aliança reforçada pela entrada da Tranquilidade no capital do Banco CTT. E entra através de um aumento de capital de 25 milhões de euros, ficando com 8,71%

Através deste acordo com os CTT e o Banco CTT, a Tranquilidade pretende captar novos clientes, em particular no ramo vida e aumentar consideravelmente o seu volume de negócios. Desde a sua privatização em 2015, a Tranquilidade passou por um período de reorganização interna e reestruturação financeira, tendo depois crescido de uma forma orgânica e por aquisição de outras seguradoras, que culminou com a aquisição e posterior integração no Grupo Generali”, diz o grupo segurador em comunicado.

A Tranquilidade concluiu 2021 dom volume de negócios de 1.140 milhões de euros, dos quais 1.060 milhões na atividade Não Vida e os restantes 80 milhões de euros na área Vida.

2023

Em  junho 2023 Generali chega a acordo para aquisição da Liberty Seguros

A seguradora que opera em Portugal, Espanha e Irlanda, foi vendida por 2,3 mil milhões de euros.

O processo de venda da Liberty Seguros durou menos de três meses. Generali foi sempre uma das mais fortes candidatas à compra, sendo que a Allianz e a Zurich também estavam na corrida.  Generali conseguiu ultrapassar os outros interessados, concretizando a compra.

Com esta operação, o grupo Generali pretende ampliar as suas operações na Europa entrando no segmento Não Vida irlandês com uma quota de mercado do top 10  juntando uma seguradora rentável com negócios de vários países. Quanto a Portugal, pretende consolidar a posição de segundo maior player no mercado Não Vida, pretendendo reforçar as linhas de negócio de Automóvel, Casa e Acidentes de Trabalho, bem como “reforçar a rede de agentes.

Em 31 de janeiro a Liberty Seguros, passou a pertencer efetivamente ao Grupo Generali, que passa assim a poder desenvolver a sua atividade em Espanha, Portugal, Irlanda e Irlanda do Norte, através de diferentes linhas de negócio, principalmente Auto, Lar, Vida

A Liberty Seguros, tem aproximadamente 1.700 colaboradores nos três mercados e 5.600 intermediários, tendo como especial foco do negócio Não Vida, o ramo Automóvel  que tem tido um forte crescimento e também um mix de produtos muito diversificado, com mais de 1,2 mil milhões de euros brutos de prémios em 2022. A seguradora, que tem Espanha como principal mercado, encontra-se presente em Portugal desde 2003.

2024

A marca Liberty Seguros desaparece!

A marca Liberty, em abril  2024 em Portugal desaparece, neste contexto, e contrariamente aquilo que era expetável a denominação social da Liberty Seguros passou a ter uma nova designação, diferente da Tranquilidade, e também a ter um novo NIF. 
Generali Seguros y Reaseguros, S.A. – Sucursal em Portugal 
NIF: 980 630 495
Morada: Avenida D. João II, 11, 8º 1998-036 Lisboa

Deixe um comentário